A Minha História – 1ª Parte – Introdução

Actualmente, mais da metade da humanidade professa alguma fé ou religião. A maioria segue uma das três grandes correntes: o cristianismo, o islamismo ou o budismo, fundadas respectivamente, como todos sabem, por Jesus Cristo, Maomé e Buda Sakyamuni. O principal meio de divulgação empregado por esses religiosos foi a palavra escrita e oral, fundamentada ensinamentos e parece mesmo que quase nenhum outro método foi utilizado.

“O meu caso, porém, é totalmente diferente. Tal como essas religiões, temos ensinamentos, mas eles constituem apenas uma parte do nosso trabalho, que abrange todos os aspectos da cultura necessários à vida humana. Pretendemos, especialmente, corrigir os erros da cultura consolidada e ensinar como deve ser a verdadeira cultura por meio da realidade e dos mais diversos métodos.

O nosso maior objetivo é eliminar deste mundo a doença, a pobreza e o conflito. Já que sempre tenho falado sobre esse tema, não me aterei a ele. Aqueles que me conhecem, cientes da grande obra de salvação por mim realizada, naturalmente gostariam de saber tudo o que for possível a meu respeito; no futuro, será incalculável o número de pessoas, no mundo inteiro, que terão o mesmo desejo. Eu, como sendo aquele que dá início à era do mundo paradisíaco sobre a Terra, pretendo deixar para as gerações vindouras a imagem mais fiel da minta pessoa e, por esse motivo, escreverei a meu respeito.

Há algo que sempre fico a pensar: o fato de os três grandes religiosos – Jesus Cristo, Maomé e Buda Sakyamuni – expressado suas ideias de forma tão louvável, por meio de ad terem miráveis ensinamentos, como no caso dos oitenta e quatro mil sutras relacionados do budismo, mas estranhamente nada terem falado a respeito de si mesmos. E como se estivessem trajados com magníficas vestes e, por isso, não quisessem tirá-las. Desse modo, não podemos conhecer suas impressões e confissões. Talvez eles não nos tenham revelado o seu íntimo por não sentirem vontade de fazê-lo, mas acho isso realmente lamentável.

Todavia, sou completamente diferente. Desejo escrever tudo a meu respeito, detalhadamente. Provavelmente encontrarão pontos incompreensíveis em minhas explanações, fatos que lhes parecerão verossímeis ou inverosímeis, grandiosos ou medíocres, claros ou obscuros, finitos ou infinitos. Por esse motivo, creio que, saboreando minhas palavras, certamente conseguirão obter a sabedoria da vida e tornar-se-ão possuidores de espírito inabalável. (…)

Extraído de “A Minha história”, artigo não publicado, escrito em 1952

Luz do Oriente vol. 1

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