“… é importante obedecermos as orientações superiores…”

👧🏿 MALVINA CHILOMO SABINO MIGUEL

CA SUMBE – CUANZA SUL – REGIÃO NORTE SUL

Sou membro e dedico como encarregada do coro de jovens.

Os motivos que estiveram na base do meu encaminhamento foram: doença constante na minha mãe, que depois de cumprir com as orientações dadas, tudo foi ultrapassado.

A experiência de fé que passo a relatar, está relacionada com o cumprimento das orientações superiores e a manifestação dos meus antepassados.

No mês de Setembro de 2022, recrutaram algumas pessoas com a experiência de chefe de cozinha, na Província da Lunda Sul, para trabalharem. Visto que precisavam de cozinheiras para os mineiros e o salário compensava, sem me informar de mais nada, não olhei para trás e arrumei todas as minhas coisas incluindo o retrato de Meishu-Sama e os uniformes da igreja, com o objetivo de não mais voltar.

Quando lá chegamos, notei que o trabalho não era na cidade; ao entrarmos, eu não via a saída pois havia muito mato, arbustos, sem casas, havia apenas contentores, era totalmente longe da cidade e sem rede telefônica.

Depois de ver a realidade, é que surgiu o arrependimento; apareceu um colega dizendo que o salário era muito menos do que me informaram.

Eu dormia com duas colegas já mais velhas, de outra província; como cada cozinheira tinha o seu dia de cozinhar, os colegas gostavam muito quando fosse o meu dia, se alegravam, pois gostavam bastante da minha comida.

Com tantos elogios, as minhas colegas deixaram de gostar de mim; quando anoitecia, eu ficava sem sono e muito pensativa, as minhas colegas conversavam no seu dialeto e como eu não entendia, me sentia só.

Certo dia, um colega veio ter comigo dizendo: “ mana Malvina, as tuas colegas falam muito mal de ti e têm inveja, ontem elas falaram muita coisa e aconselho-te a ter muito cuidado”.

O sentimento negativo parecia aumentar a cada dia que passava e eu só chorava, até que um dia decidi falar com Meishu-Sama dizendo o seguinte: “Supremo Deus e Messias Meishu-Sama estou perdida, porque vim parar aqui?”

Certa vez, era o meu dia de cozinhar, saí da cozinha por um instante e uma das minhas colegas entrou e colocou bastante água na panela; quando cheguei, perguntei-lhe o que estava a fazer, respondeu que estava a colocar água na panela, pedi que me deixasse fazer o meu trabalho visto que era o meu dia de estar na cozinha.

Discutimos bastante e na mesma noite, sonhei que alguém me asfixiava; este sonho repetiu-se por três vezes; na última vez, comecei a orar alto e a chorar dizendo: “MeishuSama não vim tirar o lugar de ninguém, vim apenas procurar o pão para os meus filhos”. Depois materializei um donativo de gratidão pedindo que dali em diante nos tornássemos uma família.

No dia seguinte, as minhas colegas juntaram -se a mim e até tiraram algumas dúvidas.

Trabalhei por três meses sem receber salário. Certa vez, decidi sair da província da Lunda Sul e regressei à casa; quando cheguei, encontrei a porta de casa arrombada e a casa praticamente vazia, levaram: a minha arca, aparelho de som e outros bens oferecidos; chorando, agradeci pela purificação. Depois de um mês, ligaram do serviço pedindo que eu regressasse, pois caso contrário não receberia os três meses de salário em atraso.

Nasceu em mim o sentimento de voltar, a fim de receber o meu dinheiro; três dias depois, incorporou o espírito do meu pai que já se encontra no mundo espiritual dizendo: “já não podes voltar, estamos cansados de te proteger, se voltares vais morrer”. Decidi não voltar e esquecer o dinheiro.

Certo dia, a minha tia que também é membro da Igreja, ligou para mim dizendo que sonhou com o meu pai numa casa sem chapa, sem cama, dormia no chão e sem nada para se cobrir.

Aconselhou-me a materializar um donativo para a construção do Solo Sagrado; eu sem salário, perguntei-me como faria o donativo visto que estava desempregada?

Alguns dias depois, uma senhora amiga da família e que não é messiânica, chamou-me e disse que sonhou com o meu pai a pedir que eu lhe comprasse uma esteira, comentei com uma irmã da Igreja e esta aconselhou-me a materializar um donativo em nome do meu antigo patrão.

Depois de alguns dias, recebi uma ligação do antigo serviço e estes pediram que eu enviasse as minhas coordenadas bancárias; no dia seguinte, consultei a minha conta e havia a quantia referente aos três meses de salário em atraso, comecei logo a pensar: não tenho arca, tenho dívidas da energia e não tenho comida em casa.

Fui pedir a opinião da minha mãe sobre o que fazer e a mesma respondeu-me: “minha filha deixa de ilusão, materialize um donativo referente ao valor de um colchão e algumas folhas de chapa.

Fui ao mercado perguntar o preço do colchão e das folhas de chapa, levantei os valores e dirigi-me ao Centro de Aprimoramento para a materialização do donativo.

Com relação à obediência aos nossos superiores, o líder jovem comunicou-nos sobre o intercâmbio regional, selecionou alguns jovens como padrinhos dos municípios com o objetivo de sensibilizar todos os jovens no sentido de participarem do intercâmbio. A mim me coube como madrinha, o município do Seles.

Como se aproximava a data da atividade e eu não possuía valores, comuniquei ao líder e o mesmo disse-me que eu iria com um irmão de motorizada; dias antes, sonhei com um acidente por três vezes, orei, agradeci e pedi que o sonho não se concretizasse no mundo espiritual.

A caminho do município do Seles, o pneu da moto estoirou e como íamos em alta velocidade, a moto andava em zig-zag, eu gritava: Meu Deus, Meishu-Sama me ajude! Caí na estrada e bati com a cabeça no asfalto; levantei-me e quis desistir da viagem, mas o irmão deu-me coragem e assim continuamos.

Postos lá, fomos bem recebidos, tivemos a permissão de visitar 8 casas, abrimos 2 e distribuímos 58 flores; reuni com os jovens e sensibilizei-os a participarem do intercâmbio.

Fruto do meu empenho, tive a permissão de receber as seguintes graças:

– Quando voltei do município do Seles, a minha mãe deu-me valores para comprar uma arca nova;

O pai da minha filha que nunca deu assistência à mesma e já lá vão nove anos, passou a dar uma mesada.

Aprendi que, é importante obedecermos as orientações superiores, pois, que, a obediência é a chave do sucesso.

Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, pela permissão de conhecer este maravilhoso caminho da salvação.

Muito obrigada!

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