“… Materializei um donativo de gratidão especial pelo milagre…”

🙎🏿‍♀️Teresa Gaspar Ramiro | Região Centro-Sul- Johrei Center Vila Nova

📍 Província de Luanda

🇦🇴ANGOLA

Sou membro e dedico no Grupo Lua e Liturgia.

A experiência de fé que passo a partilhar com os senhores, está relacionada com a preparação do Culto Natalício de Meishu-Sama.

Com base na orientação do Presidente da Igreja, em entrevista com o responsável de área, fui orientada a aprofundar nas casas dos fiéis, ouvindo um por um, de forma a conscientizá-los da necessidade de

redobrarmos a frequência na Sede Central. Tão logo comecei com as atividades, recebi a orientação de participar na recepção dos caravanistas de outras províncias que vinham para o referido Culto na Sede Central de África.

 Preocupada com a primeira orientação, fi-lo com o sentimento profundo. Terminada a atividade, regressei ao local de serviço, mercado, mas não pude em momento algum me concentrar. Uma inquietação invadia meu coração. Minutos depois, surgiu o meu primogênito dizendo: “Suba na mota e vamos para a casa.”

Durante a trajectória, anunciou-me que o seu irmão atropelou mortalmente uma senhora.

Olhando para a situação, limitei-me a clamar por Meishu-Sama, pedindo força. Dei um abraço forte ao filho, isolamos o membro superior da vítima que estava quebrado. Mesmo sem sinais vitais, partimos para o hospital. No meio do caminho, milagrosamente, a senhora pressionou com uma das mãos, a minha perna esquerda perguntando para onde estávamos a levá-la. Assustados, respondemos-lhe que íamos para o hospital. A neta da sinistrada chamou a sua mãe e disse: “É bom orar! Desde que chegaram essas pessoas, começaram a orar e a avó recuperou do coma profundo.”

No hospital, fomos bem-recebidos e em função da gravidade, a doente foi transferida para um outro hospital, onde foi observada e encaminhada para o bloco operatório e a cirurgia foi um sucesso.

A filha da senhora aconselhou-nos a ir para casa, pois estávamos esgotados. No dia seguinte, regressamos ao hospital mas não era permitido entrar. Preocupada, voltei a chamar por Meishu-Sama e consegui ter acesso àquela sala restrita.

Passei a ministrar Johrei e a orar. Minutos depois, surgiu o doutor que aconselhou-me a parar a orar um instante. Transferiu a paciente para um outro local com acesso limitado. Continuei ministrando Johrei e agradecendo à Deus e ao Messias Meishu-Sama e aos Antepassados pela tamanha permissão.

Minutos depois, surgiu uma enfermeira questionando a minha presença naquele local e quem havia autorizado a minha permanência. Serena e em estado de oração pela ministração de Johrei, respondi-lhe que estava ali por autorização de um doutor, mas que o não conhecia. A enfermeira, furiosa, teve a paciência de procurá-lo e o doutor confirmou a sua autorização, dizendo: “Fui eu quem autorizou a oração da senhora nesta sala, pois os pacientes que não recuperavam há dias, estão a mostrar melhorias rápidas”.

Fiquei durante quatro horas naquele local. Retirei-me por alguns minutos para movimentar os pés o que não foi possível, pois o doutor apercebendo-se da minha saída, orientou a localizarem-me. Tão logo me apresentei, levou-me a uma sala onde por sinal, encontrava-se um familiar seu, pedindo que ministrasse Johrei também àquela senhora. Quando dei por mim, já eram mais três horas de Johrei e assistência. O paciente apresentava um semblante tranquilo. Na ocasião, a enfermeira vendo os movimentos da paciente que há dois dias não falava e sem se movia, procurou saber mais sobre a nossa oração e interessou-se querendo praticá-la também. Exausta, voltei para a casa.

No dia seguinte, tão logo a enfermeira deparou-se comigo, levou-me em uma espécie de visita à todos os pacientes que ministrei Johrei, dizendo que todos eles estavam muitos melhor após a assistência religiosa. Uma paciente pediu-me que pudesse trocar as flores, aceitei e ela ficou muito alegre. Uma outra paciente elogiou muito a nossa Igreja. A enfermeira, espantada pelo pronunciamento da senhora, disse-me: “Mãe, continue orando para seu paciente e para os outros pacientes também, pois faz muito tempo que esta senhora não solta uma única palavra!”

O doutor agradeceu mais uma vez e ofereceu valores monetários para que eu apanhasse táxi de regresso à casa, suplicando para que não recusasse os valores. Nesta altura, tanto a minha paciente como as outras pessoas que dei assistência religiosa receberam alta. A enfermeira mostrou interesse de conhecer a Igreja e foi encaminhada ao Centro de Aprimoramento do Maculusso.

O osso da perna da nossa paciente consolidou-se satisfatoriamente. Materializei um donativo de gratidão especial pelo milagre.

Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama por ter sido utilizada como seu instrumento.

Muito Obrigada!

 

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