não devemos planificar o mal para as outras pessoas, pois este sempre volta para nós…”

🙎🏾‍♂️ Raúl José | Região Luanda- Leste- Centro de Aprimoramento do Cazenga

📍Província de Luanda

🇦🇴ANGOLA

Sou missionário e dedico como encarregado de experiências de fé.

Conheci a Igreja Messiânica em 1998, por intermédio de um professor universitário.

O motivo que me levou a conhecer a Igreja foi doença. Frequentei por apenas três semanas e depois afastei-me por cerca de 9 anos, mas o sofrimento continuava.

Em 2007, por livre espontânea vontade procurei o Johrei Center do Cazenga, voltei a receber orientação e a partir daquele momento firmei-me como frequentador activo. Depois de ter constatado a verdade com a leitura dos ensinamentos de Meishu-Sama, os milagres que ocorriam através do Johrei na vida de outras pessoas e posteriormente na minha própria vida, decidi tornar-me membro para servir na obra divina.

A experiência de fé que passo a partilhar, está relacionada com o donativo feito com o sentimento de gratidão.

É de realçar, que antes da conclusão das obras para inauguração do Johrei Center da BCA, fui orientado a fazer o meu donativo para participar. Como estava a fazer um trabalho contabilístico numa empresa, nasceu em mim um desejo de materializar um esforço especial com todos os valores que eu tinha ganhado com a referida empresa e assim o fiz

Dias depois, 5 empresas contactaram-me para a realização do mesmo trabalho que havia feito na anterior. Com os valores que recebi, não me limitei em fazer o dízimo, peguei em outra parcela e coloquei água no tanque da unidade religiosa. Passados alguns dias, fiquei totalmente surpreso ao notar que a torneira da minha casa começou a jorrar água, algo que nunca tinha acontecido até antes.

O mesmo aconteceu quando fiz o pagamento de energia da unidade. Eu tinha dificuldade de gerir os meus salários com a família, as vezes sacrificava o pagamento da energia de casa e tinha sempre cortes por parte da ENDE. O contador pré-pago apresentava falhas consecutivas, após pagar 4 meses, consegui ultrapassar esta situação e hoje já consigo pagar atempadamente.

Depois dessa fase, passei a ter vários problemas com a minha esposa, fazia um mês na lavra e quando voltasse sentia que ela não me prestava atenção. Com esta minha má interpretação, fiquei aborrecido com ela. Passei a ficar revoltado e tomei a decisão de lhe retirar os direitos da mesada que tenho dado.

Como era algo que eu queria concretizar, fui pedir orientação ao responsável da unidade religiosa que me aconselhou a não praticar actos negativos contra a família, eliminar os maus pensamentos e colocar o bem do próximo em primeiro plano. Perante o orientador fingi ter acatado a orientação, porque o que eu mais queria era lhe retirar a mesada.

Quando os ordenados do mês de Outubro reflectiram na conta, no dia seguinte fui ao banco, realizei a transferência do dízimo, donativo de construção e o pagamento da escola do meu filho. Ao saír do multicaixa, fui interpelado por dois senhores que não conhecia. Eles solicitaram-me instruções no que toca ao manuseamento do cartão multicaixa no ATM. Neste processo, sem eu perceber, estes trocaram o meu cartão. Ao término de tudo, despedi-me deles com todo o respeito e cada um tomou o seu caminho.

Posteriormente, dirigi-me a um outro ATM. Ao consultar o saldo da conta, aparecia a informação: “Cartão inválido! Dirija-se ao seu balcão”. Achei que fosse algo normal e fui até a agência mais próxima onde me informaram que o cartão não me pertencia e ao consultarem a minha conta, já tinham retirado todos os valores. Fiquei sem forças e comecei a julgar Deus e o Messias Meishu-Sama, pensando em como não mereci protecção. Comecei a dizer também que o espírito da minha esposa era forte. Eu estava a pensar mal dela e o mal voltou para mim.

Fui apresentar a queixa a policia, porém não resultou em nada. Sem outra saída, fui até à unidade religiosa informar o sucedido ao orientador. Fizemos a oração de pedido de perdão devido a minha postura e vi-me forçado a fazer um crédito bancário para suportar as habituais despesas da família.  

Aprendi que não devemos planificar o mal para as outras pessoas, pois este sempre volta para nós.

Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos Meus Antepassados pela protecção da vida que tenho agora.

A todos que escutaram atentamente o meu relato de fé, o meu muito obrigado.

Raul José

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