Aniceto Jungo Kurimbandenga

Chamo-me, Aniceto Jungo Kurimbandenga, IMG_5058tenho 41 anos de idade, resido no bairro Golf II, Município do Kilamba Kiaxi, sou frequentador e estou enquadrado no grupo Lua, do Núcleo de Johrei BET III.
Tive a permissão de conhecer a I.M.M.A, no ano de 2016, por intermédio do Irmão Silva Raimundo Luamba, membro dedicante da nossa Igreja.
Os motivos pelos quais ingressei a Igreja foram doença da minha esposa e dificuldade financeira. Com relação a doença, minha esposa, teve um AVC, vulgarmente conhecido como trombose, que lhe impossibilitou a locomoção e a fala, lembrando que quando ela contraiu a mesma enfermidade, eu não me encontrava perto dela, na minha ausência a família de minha esposa, na tentativa de interceder o caso recorreram a um terapeuta tradicional, mas ela não obteve melhorias, com isso foi ao hospital e de igual modo, os efeitos não foram satisfatórios.
Vendo o estado em que ela se encontrava, me senti num beco sem saída, o que me levou a contrair uma dívida e consegui tirar minha esposa de Malanje para Luanda, ficando hospedada em casa de sua irmã. A mesma e outros membros da família, decidiram levá-la a uma terapeuta tradicional, mas uma vez sem sucesso. Na altura tinha problemas com salário, o mesmo não chegava em mão no momento devido, e quando chegasse não via o seu rendimento.
Por isso, o irmão acima citado, apercebendo-se do nosso sofrimento, falou-me da Igreja Messiânica e dos milagres que nela ocorrem. Importa realçar, que a família de minha esposa não reagiram bem com a aproximação do irmão Silva, o que lhes levou a tecer palavras negativas. Mesmo com este descontentamento por parte dos meus cunhados, eu não vacilei e aceitei o convite.
Assim sendo, tive a permissão de assistir o culto do dia 18 de Dezembro do ano passado, alusivo ao Natalício de Meishu-Sama, onde tive a oportunidade de ouvir a palestra do Presidente da I.M.M.A, Reverendo Claudio Cristiano Leal Pinheiro, que exortou o objectivo de Meishu-Sama na construção do Paraíso Terrestre, e da salvação da humanidade. Ouvindo isto, refleti bastante e estas palavras serviram para mim como uma alavanca impulsionadora para frequentar com rigor a Igreja, fruto disso ganhei força e fui procurar a unidade mais próxima de casa.
Lá fui recebido pela responsável, que depois de ouvir atentamente o relato do meu sofrimento orientou-me a praticar o seguinte:
• Receber 10 Johrei por dia;
• Manter a flor de luz em casa;
• Dedicar na nave e no banheiro;
• Ler os ensinamentos de Meishu Sama;
• Peregrinar aos locais de maior luz da nossa Igreja.
Cumpri com as orientações sem vacilar e, em 8 dias de recebimento de Johrei e outras práticas básicas da fé, notei algumas mudanças significativas, bem como melhoria no estado de saúde de minha esposa. Com base nisso minha filha de 14 anos questionou-me o seguinte:
Como é possível a mamã recuperar, uma vez que o pai é quem frequenta a Igreja?
Prezados irmãos, confesso que fiquei surpreso ao ouvir estas palavras dela, achando que supostamente poderia ser algo combinado entre ela e a mãe, mas não era, foi apenas o que ela deduziu. Não obstante, meu colega ligou para mim a dizer que o chefe ia viajar e deixou uma quantia de cem mil Kwanzas para me entregar, mas uma vez não é de realçar que esta mesma quantia, não era o meu salário e nem empréstimo e sim uma oferta do meu chefe.
Imediatamente, fui até a unidade falar com a responsável sobre a graça recebida, depois de me ouvir, falou-me da importância de fazer o dízimo e o donativo de construção de qualquer valor que chega em nossas mãos. Daí me veio em mente materializar todo o dinheiro para a minha outorga. A responsável indagada perguntou se eu tinha a certeza do que estava a fazer, respondi-lhe que sim. Então juntos fizemos a Prática do Sonen e materializei o meu donativo, de ingresso na fé e o de outorga e apenas estou a aguardar o recebimento do meu sagrado Ohikari para ministrar Johrei as outras pessoas.
A experiência de fé a seguir está relacionada, com a prática da horta caseira
Recebemos a visita da responsável em nossa casa, e esta falou-nos sobre a importância da horta caseira, então perguntou a minha esposa se podia lhe dar uma tarefa, esta alegou que não podia, porque pertence a uma outra religião. A responsável insistiu dizendo, que não era uma actividade da Igreja Messiânica e sim do lar, ressaltou ainda a importância nesta prática que é nos alimentarmos de produtos naturais, deste modo minha esposa aceitou.
Daí, ela começou a praticar todos os dias, sempre que chegasse em casa e via ela a mexer com a terra, notava que os seus membros inferiores e superiores já se moviam, e também já falava devidamente, facto que deixou os membros da família admirados, inclusive ela não acreditava na sua mudança física. Ao ver tais mudanças eu dizia: “Muito obrigado!”, a mesma admirou com a minha postura e perguntou-me o porquê do muito obrigado, apenas disse-lhe que é uma maneira de expressar minha gratidão a Deus.
Hoje, minha esposa já se encontra a fazer o seu negócio normalmente, a trombose não deixou sequelas.
Pouco tempo depois, meu colega de serviço foi lamentando bastante, devido a sua esposa que inclinou-se no vício de bebidas alcoólicas, e das dificuldades financeiras que o mesmo estava a passar. Com base na sua explanação, aproveitei a ocasião de lhe contar a experiência com a minha esposa, este ao ouvir tudo isso, ficou entusiasmado convidei-o para participar do Culto Mensal de Gratidão.
No dia seguinte, no local de serviço, contou-me que sentiu algo diferente no culto, como se estivesse num lugar paradisíaco. Pois sentiu-se bem, e na medida em que ia recebendo Johrei sentiu algo a sair das costas, agradeceu-me bastante e hoje ele é quem me convida para irmos receber Johrei.
Por outro lado, a esposa do meu patrão, disse que me daria uma missão. Ansioso perguntei que missão seria.
Respondeu-me que tinha de trazer uma árvore de acácia. Espantado perguntei-lhe porque eu, e não os outros? o facto me deixou pasmado, uma vez que é a diretriz do momento da nossa Igreja.
Aprendi que não estou no mundo apenas por estar, mas sim para servir a Deus e Meishu Sama, que me utilizam como Seu instrumento para expandir a sua Obra.
Por permissão do Supremo Deus e do Messias Meishu-Sama, já encaminhei, 3 pessoas a Igreja. Faço o dízimo, donativo de construção, diário, tenho a horta caseira, peregrino nos locais de maior luz da nossa Igreja e cuido actualmente de um frequentador.
Meu compromisso é de participar no encaminhamento, das 100.000, famílias convictas, até a conclusão do Solo Sagrado de África.
Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus antepassados, a permissão de fazer parte desta grandiosa obra da salvação e em particular o irmão Silva Luamba, por ter sido utilizado para o meu encaminhamento.
Aos ministros, responsáveis, membros e frequentadores, que no dia-a-dia têm contribuído para o nosso crescimento espiritual, os meus sinceros agradecimentos.

Luanda, aos 08 de Março de 2017

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