Domingas Augusto

domingasChamo-me Domingas Augusto, tenho 49 anos de idade e resido no bairro Hoji-Ya-Henda. Sou missionária e dedico como assistente de saúde pública de meu bairro.

Conheci a Igreja Messiânica Mundial de Angola em Julho de 2002, por intermédio de meu irmão, membro desta igreja.

Os motivos de meu encaminhamento à fé foram as três desgraças que assolam o mundo: conflitos, doenças e miséria, durante cinco meses. Mesmo sendo dedicante de outra religião durante 11 anos, os meus problemas não eram solucionados.

Foi assim que meu irmão encaminhou-me no Johrei Center do Sambizanga, onde fui recebida pelo plantonista que após ter me ouvido com bastante atenção, orientou-me o seguinte:

  • Receber 10 Johrei por dia;
  • Manter a flor de luz em casa;
  • Cultuar os Antepassados;
  • Encaminhar pessoas;
  • Dedicar na nave e no banheiro.

Cumpri as orientações sem dificuldades e, dois meses depois, os meus problemas foram solucionados. Para retribuir as graças recebidas de Deus e Meishu-Sama, tornei-me membro para fazer parte da salvação de outras pessoas.

A experiência de fé que passo a relatar aos Senhores relaciona-se com a protecção Divina.

No princípio do ano fiz o compromisso de passar na unidade religiosa antes de ir ao local de trabalho. Além disso, despertei-me em fazer uma horta no serviço e consegui distribuir flores e plantas aos meus colegas para que levassem às suas casas, num total de 15 colegas. Faço a limpeza na rua onde vivo, e as pessoas, vendo a minha prática diária, fazem vários comentários positivos a favor da igreja que eu professo.

No dia 27 de Fevereiro, não fui à unidade para agradecer e fui directo para o local de trabalho. De regresso, decidi passar no banco para levantar o meu salário e  defronte ao banco peguei um táxi. No entanto, o táxi era de bandidos. Ao pedir que me deixassem na paragem do meu destino, eles levaram-me para uma área imprópria. Vendo isso, comecei a ministrar Johrei no jovem que estava ao meu lado, e fazia a prática do Sonen de Kyoshu-Sama: “Juntos, vamos retornar ao nosso paraíso interior como pessoas ligadas ao Messias Meishu-Sama.” Com a estrada livre, sem engarrafamento, chegamos a um local em que o carro abrandou a velocidade como se alguém estivesse a mandar parar. Então, aproveitei para descer do carro, tendo ficado a pasta com os meus documentos pessoais e o valor que eu tinha levantado. Ao pedir-lhes a minha pasta, um deles apontou-me uma pistola e não tive outra reacção a não ser abandonar a pasta e ir-me embora. Dentro de mim, comecei a exclamar: “Por favor, Meishu-Sama, preciso de volta pelo menos os meus documentos!” Fui fazendo esse pedido ao longo do dia por muitas vezes.

No dia seguinte, passei na igreja a fim de agradecer o sucedido, fizemos a prática do Sonen com donativo, e fui orientada a continuar a agradecer! Fui ao meu serviço pedir a declaração de perda de documentos. Para o meu espanto, quando as minhas colegas que fizeram noite me viram, começaram a rir dizendo: “Colega que deixa a pasta no táxi!” Eu perguntei a elas: “Minha pasta está aqui?” Então, comecei a explicar-lhes o que se passou, e eles retorquiram: “Como é possível o gatuno roubar e vir trazer a pasta até aqui?” Ao ver a pasta, havia todos os meus documentos e mais 1400 kz. Com o mesmo dinheiro, agradeci ao Supremo Deus e ao Messias Meishu-Sama.

Com isso, os meus colegas juntaram dinheiro e deram-me! Com o mesmo valor, fiz o donativo de esforço máximo. Minha família comentou o mesmo: “Como é possível te roubarem o dinheiro, telemóvel e documentos, e apenas orando e pedindo perdão ao vosso Meishu-Sama durante a noite toda, os bandidos devolveram os documentos?”.

Desde então, houve algumas mudanças em minha vida. O centro de saúde, que não recebia visita dos membros do governo, teve a permissão de recepcionar o Administrador municipal, jornalistas, entre outros. Nesta visita, o centro médico foi beneficiado com bens materiais, entre duas geleiras e um forno, coisa que não acontecia desde a existência do mesmo.

Com essa experiência de fé, aprendi que quando estivermos num beco sem saída, como Kyoshu-Sama nos orienta, devemos invocar o nome do Messias Meishu-Sama, e as coisas são solucionadas.

Meu compromisso é aumentar e aprofundar nas práticas que mais agradam a Deus, fazendo o próximo feliz. Comprometo-me também a peregrinar aos locais de maior luz, como os Solos Sagrado do Japão e do Brasil.

Sou cadastrada, participo da construção da 2ª etapa da escola agrícola, tenho Altar do lar, cuido de três casas de membros, com 10 membros e nove frequentadores, pratico o dízimo, donativo de construção, tenho horta caseira, e encaminhei 500 pessoas à igreja, das quais 300 tornaram-se membros.

Agradeço a Deus e ao messias Meishu-Sama pelas graças que me concederam, e aos meus Antepassados pela permissão de mostrarem-me este grandioso caminho de salvação.

Aos Ministros, responsáveis, membros e frequentadores, e a todos que escutaram o meu relato de fé, o meu muito obrigado!

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