Prudêncio de Oliveira – JC Vila Nova – Angola

O meu nome é Prudêncio de Oliveira, sou missionário e, por permissão de Meishu-Sama, dedico como vice-responsável do Johrei-Center.

Conheci a Igreja Messiânica em 2004 por intermédio dos meus pais.

Vou relatar, de forma resumida, algumas graças recebidas ao longo do ano 2020.

Com espírito de servir a Meishu-Sama através do Johrei, estudo e prática dos ensinamentos, acompanhamento e outras práticas básicas relato o seguinte:

No mês de março, em plena semana do início do estado de emergência, mudei de residência, de Cacuaco para Viana. Era uma área até então desconhecida e nunca frequentada, aonde não tenho nenhum familiar.

Apesar de ser uma zona desconhecida, percebi que tem muita delinquência e inimizade entre os grupos das áreas do mesmo bairro, comprometendo assim a locomoção dos moradores, principalmente dos jovens.

Assim que cheguei no bairro, por ser desconhecido, estes jovens gostavam de me pedir dinheiro, o que já estava a ser um incómodo para mim. Pensei: ” Como é que poderei fazer para mudar a situação e merecer o respeito deles?”.

Passei a oferecer-lhes flores! Isso foi o suficiente para transformar tudo e passei a ser chamado de irmão e alguns preferem me chamar de pastor.

Comecei a cuidar de uma família com casos difíceis de saúde, o que me obrigava a ter uma frequência constante na mesma.

Afinal, os jovens daquela área são inimigos dos jovens da área em que eu residia e ninguém de um lado transita para o outro.

Só para terem uma ideia, neste ano vivenciamos uma média de quatro mortes entre os jovens dessas duas zonas adversárias! Certo dia, enquanto eu saia dessa casa, fui interceptado por um jovem que após perguntar onde vivo, quis receber os meus pertences.

Como sou medroso, por um tempo cedi, mas, depois senti um auto impulso de resistência e lhe disse: “Não posso lhe dar minhas coisas!”. O jovem ficou revoltado, mas, antes que fizesse qualquer coisa falei para ele: “Olha, vou te oferecer a oração da minha igreja!”. Simultaneamente, ergui as mãos e comecei a lhe ministrar Johrei. Isso foi o suficiente para ele se desculpar e assim saí são e salvo, sem perder uma coisa sequer! Gostaria de dizer que nesta família, também houveram melhorias significativas, no que concerne à sua saúde.

Outro caso semelhante a este, aconteceu em setembro, quando ia visitar um tio meu. Eu andava com uma pasta que continha o telemóvel e uma agenda de trabalho com negociações importantes.

Passei por um caminho aonde haviam quatro jovens delinquentes que objetivaram levar a minha pasta. Enquanto eu me defendia para salvaguardar os meus bens, eles inverteram a história, gritando que o gatuno era eu, mas, ninguém me feriu. Quando o pessoal se apercebeu da realidade, eles imediatamente se retiraram e para não serem descobertos, se espalharam e jogaram a pasta no teto de uma casa abandonada. Porém, eu não sabia. Sem esperança alguma, fui à esquadra policial fazer participação e pedi aos policiais que me ajudassem a resgatar as minhas coisas.

A princípio não quiseram, mas, depois aceitaram. Sem esperança de sucesso, até porque chegaram a manifestar isso em palavras. Para o meu espanto, conseguimos recuperar todas as minhas coisas. Fiquei boquiaberto, pois, isso nunca havia acontecido comigo.

Em outubro fui fazer uma visita à minha responsável, mas não lhe encontrei. Porém, estava lá a filha, deprimida e bastante preocupada. O seu telefone estava sem ação há duas horas, ou seja, colou. A luz não apagava, contudo, nada funcionava, até o relógio estava parado. Como a bateria é interna, também não tinha como desligá-lo. Ficou em apuros, acrescentando que aquilo era a única coisa que lhe entretia em casa.

Pensei em ministrar Johrei, mas, antes de me manifestar, ela adiantou-se e perguntou se eu podia ministrar Johrei no celular. Em resposta eu disse: “Posso, mas, primeiro vou oferecer Johrei para a dona do objeto!”.  Após o Johrei, o telemóvel voltou a funcionar normalmente como se nada tivesse acontecido e até a data presente funciona normalmente.

No dia 13 de outubro fui apresentado como vice responsável da unidade. Eu estava com medo de ser rejeitado ou de que existisse manifestação de ciúmes. Porém, me enganei. Fui aceito pelos fiéis de forma satisfatória, sem nenhuma recusa, inclusive recebo apoio do meu antecessor. Os fiéis me prestam muito carinho! Juro que por muitas vezes me questionei: “Meishu-Sama, será que eu mereço todo esse apoio e atenção que estou a receber dos fiéis?”.

Essas mudanças não só aconteceram a mim, bem como aos meus familiares.

Uma vez, um ministro, na sede central disse: ” Quem serve Meishu-sama, a aura se amplia e chega ao ponto de transformar para melhor o ambiente à sua volta! “. Isso me chamou a atenção.  Neste mês de dezembro, realizei visitas à minha avó, em sua casa no zango III por onde dormi por três noites em duas visitas. Como ela se encontra com problema de saúde, o objetivo era apenas ir para lá a fim de orar com ela e oferecer Johrei. Importa realçar que os filhos caçulas da minha avó são gêmeos. O menor, até então, fora inimigo de todos os irmãos, excepto do seu parceiro gêmeo. O motivo apontado é a falta de respeito por parte do alvo, que chegou, por muitas vezes a fazer ofensas morais aos cunhados, bater nas irmãs mais velhas e destruir o património de casa, de forma propositada. Tem anos que esse conflito existe e até então, nunca mostrou arrependimento quanto a essa postura. Então, quando convidei a avó para orar e posteriormente receber Johrei, ele ficou ao lado a acompanhar tudo e não falou nada. Na minha retirada, chamou os seus irmãos, pediu perdão e a reconciliação foi consumada, gerando um ambiente de harmonia familiar! Uma semana depois, quando lá retornei, ele logo se alegrou e disse que queria conversar comigo e dirigiu-me as seguintes palavras: “Prudêncio, tu és meu sobrinho e sou mais velho de ti. Mas, agora eu te trato como um amigo porque, apesar de eu ser superior de ti, voce é quem está na posição de me dar exemplo e não eu para contigo! Tu és um espelho para mim!”.

Foi assim que fiquei a saber da reconciliação. No dia seguinte tive de sair muito cedo e despertei às 5 horas. Ele, a partir do quarto ao lado percebeu e solicitou a minha presença, alegando que não conseguia dormir. Entoei as orações Amatsu-Norito, Zenguen-Sanji, Oração Messiânica e do Senhor e de seguida fui ministrando Johrei. Minutos depois, ele adormeceu e me retirei.

Concluí que o ano 2020 foi bastante positivo para mim!

Com estas experiências, confirmei os poemas de Meishu-Sama que dizem: “Iluminado pela luz de Deus, o homem pode viver sem dificuldades, mesmo num mundo de eternas trevas”. E este: “Quem se empenha neste caminho e consegue suportar com paciência todas as dificuldades, é realmente servo de Deus!”.

Comprometo-me em despertar um maior número de pessoas para se aproximarem do sentimento de Meishu-Sama, acreditar na sua divindade e viver uma vida centralizada no Johrei e nos Seus ensinamentos!

Sem equívoco, estou disposto a servir Meishu-Sama em qualquer nível e lugar!

Agradeço a Deus, Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados pela permissão de conhecer este maravilhoso caminho da salvação!

A todos que têm contribuído para o meu crescimento espiritual e aos que escutaram a minha experiência de fé, o meu sincero agradecimento!

Muito obrigado!

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