Mantondo Lucunga

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Chamo-me Mantondo Lucunga, tenho 34 anos de idade, sou missionário e dedico como líder da área de assistência do Município do Songo. Conheci a Igreja Messiânica no dia 20 de Maio de 2007.

Os motivos que me levaram a conhecer a igreja foram doenças, conflitos e dificuldades financeiras durante 13 anos. Eu padeci com dores de barriga, hérnia interna, fraqueza no corpo, pesadelos e maus sonhos que me impossibilitavam de realizar trabalhos pesados. Essa infelicidade levou-me a frequentar casas de Kimbandas, curandeiros, hospitais e outras igrejas, onde diziam que os meus familiares foram os causadores do meu sofrimento. Gastei muito dinheiro e até mesmo cheguei ao ponto de vender a minha própria casa e outros eletrodomésticos para custear os tratamentos aqui em Angola e na República Democrática do Congo, mas não verifiquei sinais que permitissem dar solução positiva ao sofrimento que carregava.

Como eu já estava desesperado diante de um beco sem saída, procurei conhecer a realidade desta religião e se poderia dar resultado ao meu sofrimento. Curiosamente, cheguei ao Johrei Center por volta das 7h do dia 20 de Maio de 2007. Fui recebido pelo plantonista, que me ouviu atentamente e orientou as praticas básicas da Igreja Messiânica:

  • Receber 10 Johrei por dia;
  • Manter a flor de luz em casa e distribuí-la;
  • Participar das dedicações;
  • Assistir aos cultos e cultuar os antepassados;
  • Encaminhar pessoas à fé.

Cumpri com as orientações sem dificuldades. Pouco tempo depois, os resultados foram positivos, e as dores de barriga, a hérnia interna, a fraqueza no corpo, os pesadelos, os maus sonhos e os conflitos foram ultrapassados, graças a Deus e a Meishu-Sama.

Para retribuir os milagres vividos fiz o ingresso na fé, para me ligar ao supremo Deus e ao Messias Meishu-Sama. Materializei o donativo de outorga e recebi o sagrado Ohikari para melhor cumprir a minha missão.

A experiência de Fé que partilho com os senhores relaciona-se com as praticas básicas.

No dia 9 de Fevereiro do ano em curso, participei do aprimoramento para missionários no Johrei Center do Uíge, onde o Ministro enfatizou sobre a necessidade de aprofundarmos na limpeza começando nas nossas casas, distribuição de flores, e Johrei. Naquela altura, eu tinha dificuldades com frequentadores que não retornavam, e a frequência estava baixa.

Naquele instante, lembrei-me de uma palestra realizada no Culto Mensal de janeiro, onde o palestrante dizia que não podemos nos limitar simplesmente em aprofundar aqui na capital da província, mas também sermos pioneiros na felicidade das outras pessoas que vivem noutros municípios.

Portanto, dirigi-me ao altar pedindo ao Messias Meishu-Sama que me utilizasse como instrumento junto com os meus antepassados. Ao chegar ao município do Songo, comecei a aprofundar nas orientações. Comecei pela limpeza na minha casa, marchas de distribuição de flores e prática do Johrei, e passei a ouvir mais as pessoas.

Este empenho resultou no encaminhamento de 47 pessoas. A frequência de membros subiu de 20 a 63, e de frequentadores de 80 a 183. Abrimos quatro casas, visitamos e limpamos três casas de membros e cinco casas de frequentadores, e também distribuímos 435 flores de luz. Portanto, vou relatar algumas experiências vividas durante as actividades:

Um jovem, que conheceu a igreja Messiânica a partir de Luanda, havia caído na ingratidão, e não se empenhava no cumprimento das práticas básicas, nem do donativo. Como resultado, o jovem purificou com conflitos familiares, seu tio lhe expulsou de casa sem motivos e passou três noites fora de casa. Ele então foi ao Johrei Center, fez a reflexão profunda e no final orientei-lhe para aprofundar na prática de distribuição de flores, não com Sonen de melhorar os seus problemas, mas com o Sonen de salvar os antepassados que têm afinidade com conflitos e que estavam a se manifestar por intermédio de seu tio. No mesmo dia, começou com a distribuição de flores e encaminhou uma pessoa. No período vesperal, um amigo de seu tio, já informado da situação, dirigiu-se a casa do tio e falou com ele. A partir daquele dia, o jovem voltou aos cuidados do tio, que está a se preparar para o ingresso na fé.

Outra experiência ocorreu com uma membro que não tinha força nas dedicações, não encaminhava pessoas à igreja e não se empenhava nas práticas básicas. Depois que aprofundarmos na limpeza em sua casa, a senhora ganhou força espiritual e conseguiu encaminhar mais de 10 pessoas.

Através deste empenho, ganhei mais força e convicção na fé. Aprendi com essas experiências que, ao cumprirmos com as praticas básicas, ganhamos permissão e força de salvar os nossos antepassados.

Já encaminhei 70 pessoas à igreja, das quais 40 são membros. Cuido de duas casas com 13 pessoas, pratico dízimo, donativo de construção e tenho a Horta Caseira.

Meu compromisso é de continuar a aprofundar nas práticas básicas e participar na formação dos 100 mil membros convictos.

Os meus agradecimentos vão a Deus e a Meishu-Sama, e aos meus antepassados por despertarem a minha natureza divina.

Aos Ministros, responsáveis, membros e frequentadores pelo empenho em prol da Obra Divina, muito obrigado.

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Uíge, aos 10 de março de 2013.

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