Ensinamento do Mês de Março, 2016
O homem costuma resignar-se a tudo, atribuindo ao destino o desenrolar dos acontecimentos.
É comum definir-se destino como “algo que não pode ser mudado”. Mas eu desejo ensinar que todos podem mudá-lo de acordo com sua própria vontade, ou melhor, cada um pode traçar o seu destino. A consciência desse fato permite transformar o pessimismo em otimismo.
A não ser um louco, ninguém deseja um destino infeliz. Todo mundo almeja a boa sorte, mas são poucos os que a conseguem, não obstante o enorme esforço que fazem para consegui-la. Entre cem pessoas, talvez não se encontre uma que seja feliz. Triste realidade!
Buda afirmou ─ “Todas as coisas são efêmeras”. Mas há criaturas inconformadas, que, atraídas pela presença de um homem afortunado entre milhares que não têm sorte, continuam perseguindo tenazmente o sucesso. Por outro lado, existe gente conformada, que aceita tudo na vida.
Seria maravilhoso que o homem encontrasse realmente um meio de alcançar a boa sorte. Não o conhecendo, ele se confunde ao traçar seu destino, tornando-se infeliz. Sofre dentro do cárcere criado por ele próprio. O mundo acha-se repleto dessas pessoas ignorantes e dignas de compaixão.
Assim, está mais do que evidente que, para ser afortunado, o homem precisa semear o bem. É costume dizer-se que o bem produz bons frutos, e o mal faz o contrário. A semente do mal tem origem no egoísmo, que leva as pessoas a quererem tudo para si, não se importando com o sofrimento e o prejuízo que possam causar ao próximo. A semente do bem se origina no sentimento fraterno de querer alegrar ou favorecer os semelhantes. Parece simples, mas é difícil de praticar.
A vida é bem complicada. Para viver, é preciso criar um espírito capaz de aceitar e aplicar o princípio acima. Todavia, isso depende unicamente da Fé que se pratica, a qual deve ser selecionada entre as muitas que existem. Modéstia à parte, a Fé Messiânica é a que está mais concorde com essas condições. Por isso aconselho aqueles que estão sofrendo a ingressarem o mais breve possível na nossa Igreja.
Meishu-Sama
Alicerce do Paraíso, vol. 4, pág. 44
27 de Fevereiro de 1952