Ana Daniel – JC Vila Verde Camama – Luanda

Chamo-me Ana Teresa Daniel, e sou membro há 15 anos.

A experiência de fé que passo a relatar está relacionada com a vivência da flor nas casas, prática dos donativos e com a oração das 19 horas.

O meu filho é militar há 11 anos e em Outubro de 2020 foi patenteado. Depois de receber o 1º salário desta promoção, desapareceu no mesmo dia. Isso deixou a mim e a todos membros da família muito preocupados.

Procuramos por todos os lugares que podíamos usando os meios necessários, mas, sem sucesso. Em dezembro, me desloquei à Luanda a fim de dedicar na Sede Central, lugar de maior luz, e receber as orientações superiores, a fim de praticar e ter melhor resultado. Como só me dispensaram no serviço por 15 dias, vendo este prazo vencido tinha de regressar à Benguela, sem ter tido nenhum resultado.

No mês de Março do corrente ano, regressei à Luanda com o mesmo propósito, pelo que fui orientada a fazer a oração das 19 horas, vivência da flor nas casas, dedicar no banheiro, praticar o donativo diário em nome dos colegas e do chefe dele, em nome dos abortos que eu fiz e em nome dos meus Antepassados maternos e paternos durante 1 mês! Não tive dificuldades em cumprir com as orientações recebidas.

Tive a permissão de fazer algumas vivências da flor, onde observei as seguintes mudanças:

– Num domingo, depois do culto, adquiri flores com as quais fiz vivências na casa da minha irmã e na de sua amiga, com quem estava em conflito chegando ao ponto de não se falarem. A amiga vivia ainda um conflito conjugal que fazia com que tivesse o objetivo de separar-se do esposo. Posteriormente, esta contou-me que depois da vivência em sua casa, quando o seu esposo chegou e viu as flores, ficou maravilhado com a beleza das mesmas. Ele disse-lhe que a presença das flores o fazia sentir-se muito bem e que a partir daquele dia, ela passaria a gerir um salão de beleza que pertencia ao casal, algo que ele nunca havia permitido. Com isso, fizeram as pazes e estão bem e o mesmo aconteceu com a minha irmã. Eles realizaram um almoço para comemorar, onde fui convidada.

Dias depois, fui à unidade militar onde o meu filho trabalha a fim de saber se tinham alguma notícia levando comigo 3 Ikebana. Pedi para falar com o seu chefe e fui informada que eles estavam prestes a preparar um mandato de captura e se o meu filho fosse encontrado com vida, e não tivesse se apresentado por vontade própria, poderia ficar preso por um período superior a 5 anos e depois de solto seria expulso.

Mesmo recebendo tal notícia, agradeci e ofereci-lhe uma Ikebana. Ele aceitou e procurei outros superiores e a quem ofereci mais duas Ikebana. Posteriormente, senti-me muito leve e no meu interior agradeci por essa sensação!

Numa quarta-feira, fui à Sede Central. Na saída, falei com um superior que procurou saber sobre o meu filho. Respondi que já havia feito o que estava ao meu alcance e que agora iria deixar tudo nas mãos de Deus e do Messias Meishu-Sama! Assim, dei conta que tinha me desapegado deste problema.

No princípio de Abril do corrente ano, recebi a notícia do falecimento do meu sobrinho na província da Huíla. Agradeci pela purificação.

Preparei-me para me deslocar para a Huíla e depois de lá, ir para casa. Quando cheguei no Benfica para pegar o transporte, recebi uma chamada de um número estranho. Ao atender, notei que era a voz do meu filho. Naquele momento, o meu coração palpitou de alegria. Quando ouvi: “Mãe, vem me buscar!”. Procurei saber onde ele estava. Disse-me que estava numa cabana de chapa no Zango. Fui buscá-lo na mesma hora. Contou-me que arranjou uma namorada com quem saia às vezes e que no dia que recebeu o seu salário, eles se encontraram e desde aquele dia ela o manteve cativo numa cabana de chapa onde o alimentava de vez em quando. No final de cada mês, o levava ao banco para levantar todo salário e o dava apenas uma mínima quantia para beber whisky em pacotes durante todo o mês, o ameaçava de morte caso fosse procurar a família ou fosse à unidade. Assim, ele esqueceu-se quem era e que tinha família. Quando visse algum colega militar, fugia como se tivesse visto uma assombração.

Graças a Deus, neste dia a senhora saiu por alguns instantes e ele foi mexer na pasta que usou no dia que saiu de casa e encontrou o papel de oração que lhe deixei. Depois de ter feito a oração, ainda estava confuso, mas, aos poucos as suas ideias foram se clareando e lembrou-se do meu contacto e pediu ajuda a alguém para me contactar. Portanto, a senhora ao ver que ele estava sóbrio, pegou tudo que havia no local e fugiu.

Foi assim que voltei a reencontrar o meu filho e estou muito grata por este milagre!

Apesar de estar debilitado, está bem de saúde e agora posso regressar para casa em paz. Para agradecer esta graça, materializei um donativo de gratidão especial!

Aprendi que quando cumprimos com obediência às orientações superiores, entregando tudo nas mãos de Deus, infalivelmente obtemos os resultados esperados!

Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados pela permissão de conhecer este maravilhoso caminho da salvação!

Muito obrigada!

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