Por volta de 1949, Meishu-Sama caligrafava intensamente. Dessa forma, a tinta-carvão que nós preparávamos, era insuficiente para o seu uso. Então, ficamos a imaginar se não haveria um meio mais rápido de fazê-la.
Como esfregar o carvão manualmente era cansativo, pensamos em diversas alternativas. Assim, solicitamos a uma Igreja que fabricasse uma máquina a título de experiência.
Tendo conseguido um ótimo resultado ao testá-la, imediatamente fomos comunicar o fato a Meishu-Sama. Ele achou graça e disse: “Eu não sou fabricante de guarda-chuvas nem de lanternas de papel. Que ideia é essa de utilizar máquina de fazer tinta? Em absoluto, ela deve ser usada. O carvão precisa ser esfregado com amor. Principalmente, a tinta destinada às letras da Imagem da Luz Divina e do Ohikari, de valor inestimável, não pode ser preparada com um pensamento tão leviano. Por mais trabalho que dê, preparem-na com as mãos.” Assim, ele não permitiu o uso da referida máquina.
Um servidor
Reminiscências Sobre Meishu-Sama vol.2