O Juízo Final – 2ª Parte

(…) A propósito, falarei resumidamente sobre o Dilúvio.

O facto deve ter ocorrido há milhares ou dezenas de milhares de anos, num país da antiga Europa, onde vivia um homem chamado Noé. Numa situação que hoje conhecemos como “transe”, ele foi avisado sobre a iminência de um dilúvio e, por isso, deveria alertar seu povo. Seguindo à risca o que fora dito, anunciou aos homens a ocorrência do referido facto, mas ninguém acreditou em suas palavras. Alguns anos se passaram, mas, finalmente, ele conseguiu convencer sete pessoas. Então, Deus lhe ordenou que construísse uma arca. Essa arca tinha o formato de uma noz e possuía uma tampa.

Pouco tempo depois, começou a chover ininterruptamente. Uns dizem que choveu durante quarenta dias; outros, cem. O certo é que foi um longo período de fortes chuvas. As águas subiam cada vez mais, inundando as casas; apenas o cume das montanhas ficava de fora. Os homens construíram barcos ou se refugiaram nas montanhas. Todavia, os animais ferozes e as cobras venenosas, querendo salvar-se, entravam nas embarcações ou subiam as montanhas. Famintos, eles devoraram todos os homens. Apenas as oito pessoas que estavam na arca foram poupadas, pois os animais não conseguiram entrar nela, devido à tampa que a fechava. Elas são consideradas antepassados da atual raça branca.

No Novo Testamento, consta que João Baptista realizava o batismo pela água e que Jesus Cristo fará o batismo pelo fogo. O Dilúvio possui o mesmo significado que a purificação do espírito pela água, realizada por João. Assim, a purificação do espírito pelo fogo atribuída a Jesus Cristo só pode ter o mesmo significado do Juízo Final, que está prestes a chegar. A água é matéria, e o fogo é espírito. Consequentemente, aquilo que estamos realizando atualmente – o método de purificar o espírito por meio do espírito –, nada mais é que o batismo pelo fogo. Uma vez que o espírito se reflete na matéria, creio que a influência que esse batismo exercerá sobre ela será uma mudança sem precedentes. Contudo, precisamos saber que o momento crítico atingirá apenas o mal e não o bem.

Este artigo, eu o ofereço às pessoas sem religião.

20 de Janeiro de 1950 – Alicerce do Paraíso vol. 1

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