Rigor Permeado de Humor

Sempre sentimos, de várias formas, que Meishu-Sama gostava muito de Nidai-Sama. Por exemplo: na época mais fria, quando os dois saíam, Meishu-Sama sempre levava as meias da esposa na manga do quimono.

Por outro lado, em certa ocasião, no Shinzan- So, em Hakone, alguém usara a caneta de Meishu-Sama e não a colocara em sua posição original. Meishu-Sama perguntou quem havia mexido em sua caneta uma vez que notara que sua disposição estava alterada. Nidai-Sama respondeu que fora ela, ao que Meishu-Sama retrucou: “Isso é muito ruim. Após usar a caneta, quero que a deixe como estava antes. Se isso acontecer novamente, vou cobrar uma multa de dez mil ienes.” Dessa maneira, Meishu-Sama tinha senso de humor e, ao mesmo tempo, agia com rigor. Contudo, havia neste último um indescritível sentimento caloroso.

Toda vez que eu ia receber Johrei, notava que, quando Meishu-Sama se dirigia a um outro aposento para ministrar Johrei ou, ao voltar do mesmo, Nidai-Sama sempre o cumprimentava.

Às vezes, no lugar do cumprimento, ela imitava a voz de algum animal, o que era muito divertido. Quando Meishu-Sama acordava, saía ou retornava, Nidai-Sama sempre o saudava. Assim, entre eles, havia uma calorosa comunicação de sentimentos e, na vida do casal, tudo ficava bem claro. Isto dificilmente se vê nas famílias em geral.

Um chefe de Igreja
Reminiscências sobre Meishu-Sama vol. 3

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