Agostinho Calunga – JC Cabolombo – Luanda

Chamo-me Agostinho Francisco Calunga, tenho 19 anos de idade, sou missionário e dedico como encarregado do Grupo Terra.

Conheci a Igreja Messiânica em 2010, por intermédio do meu pai, membro e dedicante desta igreja. Na altura, com meus pais separados, vivíamos eu e mais dois irmãos com a mãe, quando certa vez esta comunicou-nos que passaríamos a viver com o nosso Pai; fiquei muito aflito, pois não o conhecia bem. Entretanto, assim que chegamos à sua casa, deparámo-nos com uma unidade religiosa, hoje denominada N.J Simione Felimar, na qual meu pai era responsável. Havia um plantonista que levou-nos ao altar onde, por não saber, nos pusemos a rir por causa da oração Amatsu-Norito, pois era tudo muito estranho para nós.

Em casa, encontramos uma madrasta que rapidamente tornou-se uma verdadeira mãe para nós, a quem temos muita gratidão, onde a rotina diária era Igreja e casa.

Não demorou muito, eu e o meu irmão começamos a purificar com fortes dores de cabeça; notamos, admirados e assustados, que meu pai enfrentava as purificações apenas com oração, marcha de Johrei e donativos, não falava de remédios e nem de irmos ao hospital. Dia seguinte, levou-nos ao altar onde juntos entregamos aquela purificação nas mãos de Deus e continuamos a receber apenas Johrei. Pouco a pouco melhorei, e de lá para cá não tomo remédios. Passei então a empenhar-me nas atividades da unidade, tornando-me membro em 2012.

A experiência de fé que passo a relatar aos senhores, está relacionada com o cumprimento das orientações superiores e acompanhamento.

Depois que me tornei membro, intensifiquei nas dedicações, mas em 2015 caí na ingratidão, deixei de ministrar Johrei, bem como de participar das atividades da Igreja, tal como marcha de visita nas casas dos fiéis, desafio de orações, donativos e até mesmo à Sede Central só ia de vez em quando. Deixei de ir à escola ficando um ano sem estudar. Portanto, não demorou e a purificação de dor de dente que antes me tinha atormentado, voltou com maior intensidade.

Entretanto, como o meu pai e um missionário do Simione haviam sido transferidos para o J.C do Cabolombo, avisou-me que me preparasse para viver no Cabolombo com o missionário, mas eu não dei a mínima atenção. Depois que o referido missionário ligou para confirmar, dizendo que também eu iria estudar numa escola do Estado, fiquei alegre e emocionado, mas ao mesmo tempo preocupado pois não se conseguia arranjar um espaço maior.

De volta ao Simione, fui à unidade religiosa, onde fui orientado a fazer assistência a um jovem que estava em purificação, o meu gâ falou mais alto, no que neguei com refúgio de que ia lavar a minha roupa; disse-me que Deus está em primeiro lugar e que a assistência não impediria a minha programação pessoal, sendo assim, peguei nas flores, fiz oração, e ao sair, orientou-me a encaminhar todas as minhas aflições a Deus e Meishu-Sama, aí lembrei-me da dificuldade do espaço maior.

Encontrei o jovem deitado com muita febre, fiz a oração e comecei a ministrar-lhe Johrei, surpreendentemente depois de cerca de 30 minutos, este levantou-se, dizendo que sentia-se melhor e que ia ao cyber-café fazer um trabalho, fiquei muito emocionado e agradecido; depois fui até à unidade agradecer e apresentar o relatório.

Na noite do mesmo dia, o missionário do Cabolombo ligou-me comunicando que já havia conseguido uma casa maior para nós, no que, fiz uma oração para agradecer. Sendo assim, no princípio de 2020 passei a viver e a dedicar no Cabolombo, onde depois de algum tempo comecei a purificar intensamente com dores de cabeça, de dente, como também sentia muita quentura nas palmas das mãos; recebia muito Johrei, mas a purificação acelerava muito; desta forma, fui levado à Sede Central onde passei todo o dia a receber Johrei e graças a Deus no final do dia estava melhor. Voltando às dedicações, foi quando comecei a fazer diariamente leitura e cópias de ensinamentos de Meishu-Sama, voltando a purificar com dores e inflamação nos ouvidos, dor que eu nunca tive, no que depois comecei a sangrar pelos ouvidos. Graças a Deus, apenas com Johrei fiquei melhor. Daí comecei a empenhar-me com afinco nas dedicações, passei a aprofundar no desafio matinal na unidade, marcha e visita nas casas dos membros e frequentadores, tendo vivenciado algumas mudanças em mim e nas casas que acompanho que, com a vossa permissão passo a descrever:

1- Hoje sinto-me mais feliz, pois eu e meu pai tornamo-nos muito amigos. Em comparação ao passado, hoje tenho muitas amizades.

2- Depois de muito tempo ausente, aproximei-me da família materna.

3- Um frequentador que andava em maus caminhos, consumia muito álcool e drogas, com a assistência do Johrei e outras práticas, libertou-se desses males e tem-se empenhado na locução diária na Unidade;

4- Outro frequentador que estava a purificar com doença, depois que peregrinou ao Solo Sagrado de Cacuaco e com o recebimento de Johrei, a purificação ficou ultrapassada, está a aprofundar na área da Agricultura Natural e já mostrou desejo de encaminhar os seus amigos, diz também sentir-se muito feliz.

5- Alguns jovens despertaram para o servir.

Com estas mudanças aprendi que, para ter resultados desejados é preciso colocar as orientações em prática, mesmo sem entender e que a nossa felicidade depende da felicidade que levamos às outras pessoas; aprendi ainda que, quanto maior a missão, maior é a purificação e por isso maior deve ser o nosso esforço e dedicação.

Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, pela grande permissão de servir nesta maravilhosa obra da salvação.

A todos que atentamente escutaram o meu relato de fé o meu muito obrigado.

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