Culto Mensal de Gratidão de Setembro de 2020

Culto Mensal de Gratidão de Setembro alusivo à Coluna do Belo – 6 de Setembro de 2020

Saudação do Presidente da Igreja Messiânica Mundial de África

Reverendo Claudio Cristiano Leal Pinheiro

 

Bom dia a Todos! Os senhores estão a passar bem?

Parabéns a todos pelo culto mensal de gratidão do mês de Setembro alusivo à coluna do belo!

Gostaria de agradecer, do fundo do coração, pelo esforço que os senhores têm feito em prol da expansão da Obra Divina em todo nosso querido continente Africano! Agradecer, em especial, a preparação que fizeram para a realização deste culto alusivo à coluna do belo em África!

Que o Supremo Deus possa utilizar cada vez  mais todos os senhores, possa iluminar, e inspirar todas as nossas professoras do Sanguetsu e não só, todos os profissionais que se dedicam  nas artes em todo o nosso planeta, tanto os que se dedicam hoje como os que ao longo desses milhares de anos vieram desenvolvendo as várias formas de arte para termos acesso ao que temos hoje!

O contacto com o belo é resultado de séculos e séculos de empenho, de trabalho, de pessoas que têm uma sensibilidade maior para desenvolver as diversas expressões artísticas no nosso planeta que fazem parte de quem nós somos hoje, fazem parte também de quem os nossos antepassados foram. O papel da arte, do artista é muito importante na construção do paraíso terrestre e do desenvolvimento, então, parabéns a todos que se dedicam profissionalmente e a todos que praticam as diversas formas de arte em todo o mundo!

Muito obrigado à professora Selma e a Thaís pelas maravilhosas experiências que foram relatadas. São experiências que nos fazem reflectir muito a respeito da missão da arte, da missão da flor, nesse contacto com o belo no nosso dia a dia na construção do Paraíso Terrestre. Meishu – Sama tinha um amor pelas artes, pelo contacto, pela prática da arte e do belo desde a sua infância.

Como já falei para os senhores, ele tinha muitos problemas de saúde e muitas vezes não podia brincar com as outras crianças. Enquanto as crianças brincavam, corriam, ele desenhava na areia o que ele estava a ver, sempre buscava ter contacto, praticar diversas formas de arte, de estudar e isso sempre fez parte da personalidade de Meishu–Sama, isso foi muito decisivo para o cumprimento da sua missão. Um ponto muito marcante para que possamos ver o peso da arte na Religião Messiânica, é o período pós-guerra no Japão. O país estava totalmente destruído com a situação crítica económica e financeira, sem perspectiva de futuro. Mas, Meishu–Sama além de expandir o Johrei, ele se preocupava em adquirir obras de arte para poder colocar no museu e toda população ter acesso àquelas obras para poder se elevar através do contacto com o Belo. Mesmo com o país do jeito que estava, ele adquiria as obras de arte, criou um modelo dentro do primeiro protótipo “Solo Sagrado de Hakone”.  Um ano antes de inaugurar o solo Sagrado, ele inaugurou o museu de “Belas Artes de Hakone” e todo mundo podia se deleitar com aquelas obras e poder crescer e se elevar espiritualmente. Então, é muito importante que nós aprofundemos nos ensinamentos de Meishu–Sama sobre essa prática do belo e procuremos pragmatizar no nosso dia a dia.

Muito Obrigado pela participação dos senhores na vivência que fizemos ontem a Tarde com o professor Erisson! Convidamos ele e foi maravilhoso.  Ele nos deu várias dicas sobre como podemos pragmatizar o belo, a arte, no nosso dia a dia, com o objectivo de crescermos espiritualmente, com o objectivo de criar uma atmosfera espiritual diferente, com o objectivo de nos re-aproximar mos com Deus através desse contacto com a beleza. Uma coisa simples que é manter a casa limpa, arrumada, com flores, ter contacto com a boa música, literatura, filmes, escultura ou o que quer que seja. É importante para o nosso crescimento espiritual.

Meishu–Sama disse no ensinamento que nós ouvimos hoje: “O Paraíso é o Mundo da Arte”: “Já que a nossa missão é a construção do paraíso terrestre, o que é paraíso terrestre? Tenho dito sempre que o paraíso é o mundo da arte, mas isso não deixa de ser um conceito bastante resumido. Naturalmente, o aperfeiçoamento da arte é desejável, seja a pintura, a escultura, a música, as artes cénicas, a dança, a literatura, a arquitectura, etc., entretanto, para se poder falar em paraíso, é preciso que todas as artes estejam reunidas, ou melhor, que tudo seja artístico.

Segundo o meu princípio, a solução dos sofrimentos pela Graça Divina não é outra coisa senão a magnífica Arte da Vida, isto porque a Arte, na sua essência, deve satisfazer as condições da Verdade, do Bem e do Belo.

Em primeiro lugar, no sofredor não há, fundamentalmente, verdade. O homem deve ser sadio por natureza. Quando ele perde a saúde espiritual ou material, significa que deixou de ser o que era: Verdade. Tomemos por exemplo uma jarra: se ela apresentar um defeito, perderá sua utilidade. Como objecto, nela não há verdade se deixar vazar água, se cair quando a colocarmos em pé, ou quebrar- se quando tentarmos usá–la. Para que a jarra possa ser utilizada, é preciso consertá-la. O mesmo acontece com os homens. Se uma pessoa, por motivo de doença não puder cumprir as missões para as quais foi criada, tornar – se – á inútil para a sociedade. Deverá, pois, submeter – se à reforma que vem a ser o Johrei da nossa igreja.”.  

Como os senhores puderam ver na experiência da professora Selma, que o motivo que levou ela e a família a ingressarem na igreja foi a doença dos pais. Mas, com o Johrei, tanto o pai como a mãe ganharam verdadeira saúde e ele viveu mais 25 anos. Todos nós precisamos aprofundar nesta primeira arte que Meishu–Sama fala que é o Johrei! O Johrei é o alicerce para a construção do Paraíso Terrestre, começando por cada um de nós. Os pais dela se recuperaram, encaminharam os filhos e juntos começaram a dedicar, a servir o próximo, a servir à humanidade.

“A seguir, consideremos o bem. Se não houver, no homem, nenhuma parcela de bem e ele praticar somente o mal, também deixará de ser um homem verdadeiro: Será um animal. Tal espécie de homem prejudicaria a colectividade em que vive, e precisaríamos, ao invés de condená-lo, evitar sua existência. Mas, isso compete a Deus, que possui o direito sobre a vida e a morte.

Inúmeras pessoas tornam – se vítimas do fracasso, da doença e da pobreza; algumas chegam até a perder a vida. Elas estão sendo julgadas por Deus. Entretanto embora se fale no mal de forma genérica, existe aquele que é praticado conscientemente e aquele que é praticado inconscientemente. O sofrimento varia de acordo com essa diferença.  A justiça é perfeita.

Dispenso maiores explanações sobre o Belo, por ser assunto do domínio de todos; mas, como temos dito, a condição fundamental para transformar este mundo em paraíso está na concretização da verdade, do Bem, e do Belo. Assim, tanto a eliminação das máculas causadoras das doenças, como a reformulação dos métodos agrícolas, são logicamente, artes. A primeira é a Arte da Vida, e a segunda, a arte da agricultura. Acrescentemos, ainda, a construção do protótipo do paraíso Terrestre, que é a arte do Belo. Com a junção das três, construiremos o mundo da luz, consubstanciado na verdade-Bem-Belo. É o paraíso terrestre, ou a concretização do Mundo de Miroku”.

Para que cheguemos ao paraíso que Meishu – Sama se refere, nós precisamos viver o Johrei, a agricultura, a alimentação natural e o Belo como se fosse uma coluna só, porque na verdade é uma coisa só, que precisa fazer parte  do nosso dia a dia. Esse contacto com a flor, como ouvimos nas experiências de fé, começa a transformar o ambiente espiritual, começa a despertar a natureza divina das pessoas. A professora Selma relatou que quando esteve em Moçambique, teve um sonho com Meishu–Sama. A partir daí, ela despertou para aprofundar mais no sofrimento das pessoas. Relatou o caso do senhor que ia lutar com o inquilino, porém, foi atraído pela flor e mudou o seu sentimento e aquela vontade de partir para a violência passou. Por isso Meishu- Sama disse: “Nós precisamos fazer com que aonde quer que haja pessoas, possa haver flores que é a forma mais simples de contacto com o Belo, preparando assim o ambiente para que as pessoas possam despertar e praticarem outras formas de arte também!”. Portanto, na nossa casa, no nosso local de trabalho, onde frequentamos, vamos levar a coluna do belo através da limpeza e da flor.

Sobre a experiência de fé da Thaís; é comum as pessoas terem vergonha de oferecer a flor, principalmente os jovens na escola. O futuro de África e do mundo são as nossas crianças e os nossos jovens, e dia após dia nós vemos a degeneração desse futuro através do comportamento das nossas crianças e dos nossos jovens. Através da violência, alcoolismo, consumo de drogas, maltratar o outro, etc. Isso tudo é fruto do que está dentro das pessoas!

Nós devemos tornar a flor mais acessível para toda a sociedade e começar essa transformação interior, pois a flor feita com o sentimento de fazer o próximo feliz, Meishu –Sama diz que esse sentimento através da flor, leva a sua luz através dessa flor conforme nós ouvimos nas experiências hoje e nas outras experiências que temos escutado no nosso dia a dia.

Eu gostaria de pedir a todos os senhores, que hoje, nesse culto alusivo à coluna do Belo, seja um momento de renovação dos nossos compromissos com a campanha de formação do paraíso por meio das flores e de outras formas de arte também. Vamos procurar cultivar flores, distribuir e incentivar as pessoas a manterem na sua casa. A força para transformar, para tornar ameno este mundo infernal vai ser muito maior e naturalmente nós veremos que aonde entra a flor, vai limpar a atmosfera espiritual e   começará a nascer prosperidade saúde e paz”.

Os senhores ouviram sobre o Senhor que foi expulsar e lutar com o inquilino. Ele mudou o seu sentimento e 3 dias depois, o inquilino pagou o que devia e ainda pagou mais um mês adiantado.  A Senhora que tinha tido uma crise e ficou a com a boca torta, depois de ter contacto com a flor, com o Johrei começou a ter harmonia com os filhos, o filho conseguiu emprego. Então, aonde entra flor, limpa o ambiente espiritual para poder ter prosperidade, Saúde, Harmonia e Paz. Para construirmos o paraíso, não basta ficar curado com o Johrei. Nós devemos buscar o nosso aperfeiçoamento pessoal! Esse aperfeiçoamento, vamos alcançar através da prática diária do Johrei, leitura dos ensinamentos e do nosso contacto diário com o belo, com a Agricultura e Alimentação Natural. Vamos continuar a nos preparar para o nosso culto anual dos antepassados acelerando a distribuição de flores, conscientizar o maior número de pessoas a fazer as aulas de Ikebana, a fazer o curso, começar a ensinar formas simples de colocar a flor em casa, no local de trabalho, para que vire nosso quotidiano.

Quando falamos de “Cultura”, cultura vem do latim “Cultivare”. É cultivar a terra, plantar e cuidar. Em termos agrícolas é o que nós cultivamos no dia a dia, são os hábitos que nós aprofundamos no nosso quotidiano. A cultura do Paraíso Terrestre é através do contacto com o belo fazer parte do nosso quotidiano e das pessoas com as quais nos relacionamos diariamente!

Falando do culto dos antepassados, o dia 2 de Novembro é dia que estamos todos acostumados a realizá-lo. Contudo, aqui na África do Sul, no ano passado os ministros e missionários conversaram comigo e disseram que o dia 2 de Novembro na África do Sul não é dia dos finados. Não é conforme em Angola, Moçambique, Brasil e outros. Em termos culturais, aqui é diferente. Então, eles pediram para que neste ano de 2020, realizássemos o culto anual dos antepassados da Igreja Messiânica Mundial da África do Sul no dia 24 de Setembro que é o “Heritage Day”, o dia do património cultural. É o dia que é dedicado a todas as culturas que compõem a diversidade da África do Sul. Assim, gostaria de comunicar que esse mês será feito o culto anual dos antepassados no dia 24 aqui na África do Sul. Em Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Congo e outros países, será feito dia 2 de Novembro como nós fazemos todos os anos. Era apenas para que os Senhores tomassem conhecimento desse evento que vai se realizar pela 1ª vez.

A partir desta semana também, às quartas-feiras, a partir do Centro de Aprimoramento de Pretória, vamos passar a realizar a oração dos antepassados. De manhã pelas 10h passará a ser feita esta oração de elevação dos nossos antepassados e de seguida às 11h será feita em inglês. Isso vai ser feito às Quartas e Domingos como já fazíamos até antes da pandemia.

Gostaria que essa energia que foi gerada na preparação do culto, na aula de Ikebana de ontem, no culto de hoje, que ela possa abençoar os lares dos senhores e de toda a humanidade para que realmente essa força do Supremo Deus através de Meishu–Sama, possa fazer parte da nossa vida! Vamos levar para o maior número possível de pessoas, transformando a nossa atmosfera pessoal, dos nossos lares, da nossa sociedade e do nosso Planeta.

Muito Obrigado! Feliz mês de Setembro para todos os Senhores.

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