Jaimita Mabjaia Namurá – CA Maputo – Moçambique

Chamo-me Jaimita Mabjaia Namurá, sou membro da Igreja Messiânica Mundial de Moçambique há 10 anos, dedico na Locução e sou aluna de Ikebana do nível Aprofundamento.

Os motivos que me levaram a conhecer a igreja foram: doença da minha mãe que há mais de quarenta anos sofria de asma e hipertensão e conflitos familiares, que com o cumprimento das práticas básicas da fé messiânica foram solucionados por completo, graças à Deus e ao Messias Meishu-Sama.

A experiência que fé que gostaria de partilhar está relacionada com a Ikebana.

Há cerca de um mês atrás, um dos guardas do prédio em que resido abordou-me, todo desesperado e para a minha surpresa, pediu que eu orasse pela filha dele. Aquele pedido colheu-me de surpresa porque, geralmente, o senhor Jugas só lamuriava e pedia dinheiro.

Ele contou-me que há dois anos que a filha dele de apenas vinte anos de idade, andava doente. Tinha uma borbulha enorme na boca do estômago que lhe causava muita dor e a impedia de se locomover, situação que a levou a desistir dos estudos. Ela dependia dos pais para tudo. Foi internada várias vezes nos hospitais, mas nem sequer os médicos conseguiam identificar o problema.

Mesmo sem saber qual era a causa do sofrimento dela, os médicos decidiram marcar uma cirurgia, facto que levou a família ao desespero, pois faltavam dez dias para a tal operação. Enquanto o senhor Jugas relatava o seu sofrimento, eu orava por dentro, pedindo perdão ao Supremo Deus e ao Messias Meishu-Sama pela minha presunção.

Há mais de um ano que ele ia trabalhar bêbado, chegava sempre atrasado e já não cumpria devidamente os seus deveres. Estava sempre a importunar os condóminos, pedindo dinheiro, alegando que queria ajudar a filha que estava doente, mas devido à sua postura, achávamos que fosse tudo invenção dele.

Como faço parte da Comissão de Gestão do prédio, estava sempre a receber queixas por causa do comportamento dele. Justamente no dia em que ia comunicar-lhe a nossa de decisão de expulsá-lo, ele relatou-me o seu sofrimento. Confesso que fiquei muito envergonhada.

Após ouvi-lo atentamente, pedi permissão ao Supremo Deus para canalizar a Sua Divina Luz e enquanto ministrava-lhe Johrei, pedia ao Supremo Deus para que, por intermédio do Messias Meishu-Sama, permitisse que o senhor Jugas se tornasse útil à Obra Divina.

Alguns minutos depois, o senhor Jugas, que estava sob o efeito de álcool, começou a transpirar muito. Quando terminamos, ele agradeceu pela oração e notei que estava mais calmo e como a ocasião faz o ladrão, perguntei-lhe: “o senhor quer que a sua filha seja salva”? Prontamente, respondeu que sim. Em seguida disse-lhe: “ela vai receber a luz Divina através do senhor, mas para que essa luz chegue até ela, o senhor terá que receber o Johrei bem lúcido e, terá que chegar à casa no mesmo estado. Só assim é que ela será salva, o senhor aceita o desafio?”  Graças à Deus a resposta foi positiva.

Em seguida, dirigi-me ao Altar do Lar e, em nome da jovem, Regina Chilaule, fiz um donativo especial de pedido de perdão ao Supremo Deus e ao Messias Meishu-Sama pelas máculas por ela cometidas, nesta e noutras vidas, conhecidas e desconhecidas. Pedi para que fossem resgatadas as suas dívidas mais profundas relacionadas com aquela purificação.

Em seguida, pedi ao meu filho, de nove anos, para que fizesse uma Ikebana. No dia seguinte, logo pela manhã, ofereci a Ikebana ao senhor Jugas e, pedi-lhe que a fizesse chegar à jovem Regina. Naquele instante, pedi ao Supremo Deus que a luz daquela Ikebana chegasse ao mundo espiritual e iluminasse todas as linhagens familiares daquela jovem.

À tarde, o senhor Jugas foi ao meu apartamento e três coisas chamaram a minha atenção: o semblante dele; o facto de estar lúcido e de, pela primeira vez, em mais de um ano, ter chegado a tempo e horas.

Visivelmente feliz, mal me viu, ele disse: “senhora essas suas orações são muito fortes. Já estamos a ver resultado”.

Segundo relatou, quando chegou à casa e, no cumprimento das orientações recebidas, reuniu a família, contou-lhes o ocorrido no dia anterior e ofereceu a Ikebana à filha.

Cerca de meia hora após o contacto com a Ikebana, a jovem começou a gritar. Prontamente, os pais foram para o quarto dela e, como já o havia orientado sobre a gratidão, começaram a orar e, repentinamente os gritos cessaram. Quando procuraram saber sobre o sucedido, a jovem respondeu que não se lembrava de nada. Em seguida, dormiu profundamente.

Cinco horas depois, surpreendeu tudo e a todos ao levantar-se sozinha e dirigir-se à sala para almoçar e ver televisão. O facto deixou a família muito emocionada, pois há dois anos que ela não andava e passava a maior parte do tempo no quarto. Este foi o primeiro grande milagre.

A borbulha continuava a incomodá-la, razão pela qual andava encurvada, mas graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama, já conseguia fazê-lo sozinha.

Não consegui conter a emoção. Falei-lhe da necessidade de materializar a gratidão da família e, dirigimo-nos ao Centro de Aprimoramento de Maputo. Chegados lá, ele tirou todo o valor que tinha na carteira, separou dez meticais para o transporte de regresso à casa e materializou a sua gratidão. Nesse dia, recebeu bastante Johrei na nave e assistiu o culto vesperal.

Voltei a fazer um donativo especial, desta vez, para agradecer não só pelo milagre, mas também pela felicidade daquela família e pela permissão de ter sido utilizada como instrumento do Criador.

No dia seguinte, mais um milagre, a borbulha finalmente rebentou e durante dois dias, só saía sujidade. À medida que a sujeira saía, as costas da jovem iam-se endireitando e caminhava cada vez melhor.

No dia marcado para a cirurgia, o médico mostrou-se surpreso com a recuperação dela e desistiu de operá-la, mas decidiu interná-la para, segundo ele, fazerem alguns testes.

Uma semana depois, ela teve alta. Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama, a Regina está totalmente recuperada.

As graças não pararam por aqui, há mais de três semanas que o senhor Jugas apresenta-se no trabalho a tempo e horas e lúcido. Melhorou significativamente o desempenho dele, os moradores estão satisfeitos com a actual postura dele e beneficiou -se de um aumento salarial.

Por todos estes milagres que tive a permissão de vivenciar, fiz um donativo especial de gratidão.

Com estas experiências de fé, aprendi que se desejamos corresponder à vontade de Deus, devemos primeiramente tornarmo-nos pessoas que desejam a felicidade do próximo.

A felicidade que sentimos quando fazemos outras pessoas felizes, é algo inigualável.

Comprometo-me a empenhar-me, com todas as minhas forças, na Obra da Salvação da humanidade e construção de um mundo melhor, buscando o bem e a felicidade do próximo.

Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Ancestrais e Antepassados por me conduzirem ao caminho da verdadeira felicidade.

Aos Ministros, Professores, Missionários, Membros e Frequentadores, vai a minha sincera gratidão.

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