Chamo-me Mendes Cussecala João, tenho 24 anos de idade, resido no bairro São José. Sou missionário e dedico na área da Liturgia do Johrei Center.
Conheci a Igreja Messiânica Mundial de Angola em agosto de 2008, por intermédio da minha mãe.
Os motivos que me levaram a conhecer a igreja foram: roubos, mentiras, invejas e uso excessivo de drogas, motivo pelo qual já cheguei a ser detido pelos agentes da polícia. Aos 13 anos, minha mãe vendo-me nesta situação passou a me levar à igreja diminuindo assim as minhas atitudes negativas. Foi nesta fase que minha mãe fez o donativo de outorga e tornei-me membro.
Pouco tempo depois, aos 14 anos voltei no que fazia anteriormente e meu Ohikari desapareceu. Então minha mãe falou com meu tio para que me cuidasse. Foi assim que este levou-me ao Município do Mungo, onde passei a trabalhar numa empresa chinesa. Mas, os meus pensamentos e sentimentos negativos continuaram. Me enquadrei em um grupo de marginais. Meu chefe era muito rigoroso e então briguei com ele, ferindo-lhe a cabeça. Por causa disso, os colegas chamaram a polícia e me prenderam. Mesmo assim consegui escapar da esquadra e pus-me em fuga. Foi assim que voltei à casa dos meus pais no Huambo. O gabinete jurídico da empresa, após averiguar a situação, apercebeu que eu tinha razão e como nos deviam vários meses de salário, mandaram-me chamar para voltar ao trabalho com a proposta de eu coordenar uma equipa, na condição que eu melhorasse a minha postura.
Admirados, os meus colegas disseram: “Não é possível! O normal seria perder o emprego e não vir como chefe!”.
Passado alguns dias, meus olhos inflamaram, os lábios, a palma das mãos e os pés ficaram amarelos e tive maus sonhos. Mesmo com isso, ainda me envenenaram. Durante esta purificação, para tentar solucionar frequentei hospitais. Foi nisso que comecei a orar pedindo a Deus e Meishu-Sama para minha proteção. Como o meu quadro não apresentava melhorias e o meu tio com quem eu vivia separou-se da esposa, voltei para os meus pais novamente.
Meus pais aconselhavam-me, mas eu não ouvia, ainda refilava e quando cruzássemos no quintal só me irritava, não nos respeitávamos, não gostava que me contrariassem e fazia barulhos. Cheguei ao ponto de fumar no nosso próprio quintal! Com isso, comecei a sofrer perturbações mentais, não ouvia ninguém e tudo me aborrecia.
Já adulto, voltei a frequentar a igreja e tive a permissão de conversar com o responsável e este orientou-me:
- Receber 10 Johrei por dia;
- Manter a flor de luz em casa;
- Ter a horta caseira;
- Participar da limpeza da igreja;
- Encaminhar pessoas na porta da igreja.
Cumpri as orientações e depois de duas semanas notei as seguintes mudanças em minha vida:
_ Os problemas que me assolavam durante 3 anos foram todos ultrapassados;
_Hoje sou um novo homem perante a sociedade e vivo feliz no seio da minha família.
A experiência de fé que passo a relatar para os senhores está relacionada com a dedicação efetuada durante a quarentena.
No princípio do mês de fevereiro purifiquei bastante com dores de dente que não me possibilitava ingerir alimentos e a garganta ficou inflamada; sentia também rancor em relação aos meus irmãos.
No dia 20 de março a dor no dente diminuiu, mas a inflamação permanecia.
Fui para nave conversar com o superior, onde fui orientado a passar a vir fazer o Oniku. Recebi a orientação com gratidão e passei a cumprir.
Dias depois, a inflamação e as dores passaram. Desde que comecei a dedicar, o rancor que sentia, passou por completo e tudo que me é orientado consigo fazer com facilidade.
Numa noite tive um sonho com meu antepassado no qual disse-me: “As dores que sentias era um castigo para que mudasses a sua maneira de pensar e agir, de forma a seguir a vontade de Deus! E com isso, nós no mundo espiritual nos elevamos. Caso não mudasses, estarias connosco aqui!”
Assim aprendi sobre a existência das máculas espirituais e que a salvação dos nossos antepassados depende de nós, os descendentes.
Reafirmo o meu compromisso de aprofundar cada vez mais nas práticas básicas da fé. Tenho a horta caseira, sou cadastrado, faço o dízimo e donativo de construção.
Com a permissão do Supremo Deus já encaminhei mais de 200 pessoas, das quais 4 frequentam a igreja. Cuido de três casas de frequentadores, com um total de 9 pessoas.
Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama junto com os meus Antepassados pela permissão que me concederam em conhecer este maravilhoso caminho da salvação.
Ao Reverendo, Ministros, Responsáveis, Membros e Frequentadores, a minha eterna gratidão.
Muito obrigado!