Filomena Njanjula Kaita – NJ 1º de Junho – Região Luanda Leste – Angola

Chamo-me Filomena Njanjula Kaita, tenho 54 anos de idade e resido na comuna do Kicolo. Sou missionária e dedico como assistente do Sorei-Saishi da unidade supracitada e encarregada da rede de salvação no mesmo bairro.

Conheci a Igreja Messiânica Mundial de Angola no dia 25 de Fevereiro de 2007 por intermédio do irmão Zito, membro dessa igreja. Os motivos que me levaram a conhecer foram: doença do meu filho.

Durante 5 meses, fizemos vários tratamentos hospitalares e visitamos uma casa tradicional, sem resultados satisfatórios.

Foi assim que apareceu o irmão acima citado que compadecido com este sofrimento, falou-me da igreja e dos seus milagres. Como eu já não tinha esperança que o filho sobreviveria ou não, mesmo assim aceitei o seu convite. Contudo, com uma certa desconfiança. Como já era tarde, apenas ministrou Johrei durante 3 horas, a mim e ao menino. Eu só tinha aceitado superficialmente, mas pensei: “Se nos hospitais não conseguiram, será que a igreja com suas orações vai conseguir?” No final, o irmão fez-me um convite para no dia seguinte vir à nossa busca para irmos na unidade religiosa. Após ele ter saído, senti algo diferente em mim. Eu que já estava triste, devido à situação do filho, no mesmo instante uma sensação de alegria invadiu o meu coração! Algo que já não acontecia.

No dia marcado, o irmão apareceu e levou-nos à unidade religiosa onde fomos recebidos pelo responsável. Ele ouviu atentamente o meu relato de sofrimento e no final, deu-me as seguintes orientações:

  • Receber 10 Johrei por dia;
  • Manter a flor de luz em casa;
  • Encaminhar outras pessoas à igreja;
  • E cultuar os meus Antepassados.

No mesmo dia, recebemos bastante Johrei até 15 horas. Milagrosamente, o menino, que não comia há bastante tempo, quando viu as outras crianças a comerem também começou a chorar de fome. Lhe demos de comer e ingeriu os alimentos com muita dificuldade, devido às feridas que tinha na boca. Vendo esse milagre, continuamos recebendo Johrei e fazendo outras dedicações. Após duas semanas, o menino recuperou totalmente. Fui orientada a fazer um donativo especial de gratidão pela graça recebida e assim o fiz. Após esta experiência, achei que já não podia mais continuar com o Johrei por que o menino já estava saudável. Porém, antes de tomar esta decisão, procurei o irmão que havia me levado à igreja a fim de contar-lhe a decisão que tomara. Ele, por sua vez, disse-me que tudo dependia de mim. Naquele instante, dei-me conta que eu também era uma doente há 5 anos. Assim, achei melhor dar continuidade no recebimento do Johrei, mas com o seguinte pensamento:” Se eu melhorar, vou abandoná-la!” Para a minha surpresa, um mês depois do cumprimento das orientações e recebimento do Johrei, tudo passou. Com isso, ganhei mais força para continuar a frequentar a igreja, tendo materializado um donativo de agradecimento pela graça recebida, donativo de ingresso na fé e de outorga. Recebi o Ohikari no dia 23 de Outubro do mesmo ano.

A experiência de fé que passo a compartilhar com os senhores está relacionada com o encaminhamento, força do Johrei e acompanhamento dos fiéis ligados a rede de salvação. Além dos milagres ocorridos no período de quarentena.

Baseando-me na orientação do senhor Presidente da Igreja Messiânica Mundial de África, reverendo Claudio Cristiano Leal Pinheiro, em cada um se tornar útil à Deus e Meishu Sama, cuidando de outras pessoas, tomei a decisão de colocar esse ponto em prática. Como a minha casa encontra-se um pouco distante da unidade religiosa, o responsável por sua vez chamou-me e tivemos uma breve conversa onde ele fez lembrar-me da orientação do senhor presidente em criarmos uma rede de salvação. Não vacilei e aceitei de imediato. É de salientar que comecei com 4 membros que vivem próximo da minha casa. Graças a Deus e Meishu Sama, hoje a rede está a contar com 27 pessoas dos quais 5 membros e 22 frequentadores externos. Com a vossa permissão, passo a relatar algumas ocorrências.

Uma senhora sofria com mortes constantes dos seus filhos. Em pouco tempo, enterrou 4 filhos com idades entre meses e 9 anos de idade. Fiquei compadecida com o sofrimento dela e fui aprimorando-lhe e contava-lhe a minha experiência de fé, a do meu filho e de outros irmãos que eram relatadas na unidade religiosa. Mesmo assim, ela não aceitava. Certo dia, um dos seus filhos ficou doente com uma daquelas febres que havia levado a vida dos outros. O marido da mesma, vendo aquele quadro do seu filho, deu dinheiro a ela e lhe incentivou a levar o filho ao hospital. Naquele instante, lembrou-se de mim e dos milagres que eu contava para ela e decidiu primeiro procurar-me a fim de levá-la à igreja. Quando chegou em minha casa, contou-me o sucedido e de imediato levei-a à igreja onde foi recebida pelo plantonista que lhe ouviu atentamente e no final deu-lhe as orientações necessárias. Com o cumprimento das orientações e recebimento do Johrei, tudo passou e ela hoje tem seus 5 filhos! Com isso, ela fez um donativo de agradecimento pela graça recebida e tornou-se membro. A mesma continua a dedicar até a data presente.

Eu, durante este período de quarentena, purifiquei bastante com fortes dores de barriga que me causou disenteria e febres altas. Isso me impossibilitava locomover, pois quando comesse alguma coisa ou bebesse água, tudo saía de imediato. Tudo isso, durante 4 dias, o que me deixou debilitada.  Nem conseguia auto ministrar-me Johrei. Meu filho cassula, de 14 anos de idade, vendo isso, começou a chorar e de seguida pediu-me que ligasse ao responsável. Eu não lhe dei resposta. Foi assim que ele recordou que também é membro. Dirigiu-se logo no seu quarto, pegou o Ohikari que estava guardado, pediu permissão e colocou no pescoço. Em seguida, veio ministrar-me Johrei durante 50 minutos. O mesmo disse: “Mamã, já ministrei 50 minutos o que equivale a 5 Johrei. É tudo! Já chega! “Assim, foi embora nas suas brincadeiras. Depois de 3 horas, ganhei forças, fui até a cozinha, fiz comida e comi. Quando ele voltou das suas brincadeiras encontro-me bem, ficou alegre e perguntou: “Mamã, afinal o meu Johrei também faz milagre?” É de salientar que ele só ministra Johrei a alguém que lhe pede e por iniciativa própria era difícil. Graças a Deus, desde aquela data já ministra, embora com algumas falhas! Com esta graça recebida, fiz um donativo para agradecer!

Com esta experiência, aprendi que se desejamos ser felizes, primeiro devemos fazer felizes as outras pessoas, buscando sempre primeiro a Vontade Divina. Aprendi ainda, que o Johrei é a medicina do século XXI e que Meishu Sama é o Messias esperado pela humanidade. Por permissão do Supremo Deus e do Messias Meishu Sama, encaminhei 101 pessoas à igreja, das quais 12 tornaram-se membros. Cuido de 5 casas, com 27 pessoas, tenho horta caseira, sou cadastrada, faço dízimo, donativo de construção e diário.

O meu compromisso é continuar a ser útil a Deus e Meishu Sama, participar na formação de 100 mil membros convictos, peregrinar aos Solos Sagrados do Japão e do Brasil e levar a rede da salvação a se tornar um núcleo.

Ao reverendo, ministros, missionários, membros e frequentadores que têm contribuído para o meu crescimento espiritual, o meu muito obrigado.

A todos que escutaram o meu relato de fé, os meus sinceros agradecimentos.

Muito obrigada!

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