Maria Emaculada Uliwé – JC Canata – Benguela – Angola

Chamo-me Maria Emaculada Uliwé tenho 29 anos de idade, dedico como auxiliar do grupo Terra. Conheci a Igreja Messiânica por intermédio de uma missionária da igreja. Os motivos que me levaram a conhecer a fé messiânica foram doença e insónia.

Os meus problemas tiveram início em 2012, quando comecei a sentir dores constantes de cabeça, hipertensão, dor no peito, tinha pesadelos e ouvia vozes em casa. No período de um ano, esta situação fez-me frequentar hospitais e um curandeiro. Tendo gasto avultadas somas, sem melhorias.

Foi neste quadro que a missionária encaminhou-me à igreja, onde fui recebida pela plantonista, que após ouvir-me atentamente, orientou-me o seguinte:

  • Receber 10 Johrei por dia;

  • Dedicar no banheiro;

  • Manter a flor de luz em casa;

  • Assistir os cultos, encaminhar outras pessoas e distribuir flores.

Não tive dificuldade em cumprir com as orientações, visto que recebia Johrei, dedicava diariamente e em pouco tempo de frequência comecei a notar melhorias significativas e ganhei a permissão de me outorgar em junho de 2013. Depois de minha saúde restabelecida, recebi a graça de ser mãe pela segunda vez.

Ultrapassada a fase de doenças e Insónia, passei a prosperar. Deixei de trabalhar por conta de outrem e como cabeleireira de profissão optei por abrir um salão de beleza. No princípio, conciliava as dedicações e meu trabalho, mas com o tempo caí na ingratidão e já não sentia mais vontade de retribuir na mesma proporção que ganhava. Com relação ao Johrei, ministrava apenas quando me lembrava, alegava não ter tempo para dedicar, e acabei parando de ir ao Johrei Center, frequentando a Igreja de meu esposo. Foi então que segurei no retrato de Meishu-Sama, coloquei em um saco preto e estava decidida a devolver.  Após três meses, os conflitos com meu esposo iniciaram e mais tarde também envolveu o resto da família dele. Nesta mesma fase, meu Ohikari desapareceu, meu negócio que tanto prosperava entrou em falência, e me vi obrigada a arranjar outro emprego. Os conflitos atingiram proporções alarmantes, chegando ao ponto de um dos dias encontrar meus pertences fora de casa. Comecei a chorar e a reclamar como é possível uma casa construída e mobiliada junta, hoje ser expulsa feito animal, sem direito a nada. Além disso, sem explicação, receberam-me os filhos. Fui proibida de vê-los. Estando de volta em casa da mãe, fui consumida pelo pensamento de não ter meus filhos por perto. Comecei a emagrecer pois não conseguia nem falar com as crianças. Então aconselharam-me a lutar pela guarda deles no Tribunal, mas o processo foi tão demorado que perdi as esperanças. Me refugiei no álcool, passei a sair com as amigas e ingerir quantidades excessivas de álcool e na tentativa de contrair outra relação, em pouco tempo fracassava.

No mês de Janeiro de 2018 fui convidada por uma missionária a voltar ao JC e estando lá, fui recebida pelo Responsável que após ouvir-me atentamente orientou-me a agradecer a purificação e fazer a reflexão profunda. Arrependi-me de todo mal praticado no período de meu afastamento e reafirmei o meu compromisso. Passei a me empenhar na dor e no sofrimento de outras pessoas no meu bairro e no local de trabalho, onde recuperei 3 membros afastados, encaminhei 8 primeira vez que estão a frequentar, fui ganhando força no servir e ganhei a permissão de materializar meu donativo de construção do Templo Messiânico de África.

Passo a relatar algumas mudanças pessoais e com os casos que acompanho:

Alguns dias após materializar o donativo do Templo Messiânico, ligaram-me do tribunal a fim de resolvermos a guarda dos meus filhos, onde a sentença foi decretada a meu favor e com pensão mensal para as crianças. Graças a Deus, tive a permissão de arrendar uma casa maior onde vivo com meus filhos. O desespero que me assolava passou e deixei de ingerir bebidas alcoólicas.

A minha sogra, que depois da separação se afastou completamente, hoje já nos cumprimentamos. A relação com o pai dos meus filhos agora é amigável.

O meu chefe, que me tratava educadamente, após começar a dedicar, inesperadamente passou a me detestar e ameaçava-me demitir. Mas, com empenho nas dedicações e gratidão manifestada sempre que estivesse perante esta situação, voltamos a nos entender e já permite que se coloque flor no local de trabalho.

Uma jovem estava a passar por conflitos com o pai de seu filho e com a mãe, que durante uma briga a expulsou de casa.  Pedi que ela agradecesse a situação e recebesse Johrei. Após pouco tempo, sua mãe procurou-lhe pedindo desculpas pela atitude que tivera. E o pai de seu filho arrendou uma casa, onde passaram a viver juntos. Como gratidão, tornou-se frequentadora.

Uma membro afastada se encontrava a purificar com conflitos no lar e com a vizinhança. Orientei-a a fazer a reflexão profunda e empenhar nas práticas básicas. Como resultado, seu marido que tinha saído de casa voltou. Pediu desculpas às vizinhas pelo mau comportamento e hoje está feliz.

Acompanhei também outro caso de uma Jovem que estava a vivenciar problemas sentimentais e de doença. E com o recebimento de Johrei ultrapassou os problemas e foi surpreendida pelo seu companheiro com um pedido de casamento.  Como gratidão, tornou-se frequentadora.

Com essas mudanças, aprendi a grande importância em participar das dedicações, e a obediência às orientações. O meu compromisso é continuar a servir na Obra Divina.

Agradeço a Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus antepassados que me concederam a permissão de conhecer este maravilhoso caminho da salvação. Aos Ministros, Responsáveis, Membros, Frequentadores e a todos que atentamente ouviram o meu relato de fé a minha eterna gratidão.

Muito obrigada!

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