Deolinda Nambalo – JC Cabolombo Região Sul – Área Luanda

Chamo-me Deolinda Melongo Nambalo, sou membro e dedico como Encarregada do Sanguetsu.

A experiência de fé que passo a relatar, está relacionada com a reflexão profunda no lar.

No princípio do ano em curso, como não me sentia bem, fui até ao hospital fazer exames. Estes acusaram infeção urinária. Como também estava a passar por alguns conflitos em casa, no dia seguinte fui ao Johrei Center agradecer pela purificação e ao falar com o responsável, este orientou-me a fazer uma reflexão profunda. Tive muita dificuldade em cumprir esta orientação, pois não sabia por onde começar. As minhas dedicações não corriam bem, não conseguia dar aulas da flor na unidade e encontrava muitas dificuldades para reunir os membros da minha família.

No dia 4 de Junho, depois de participar do aprimoramento na Sede Central, chegando à casa, notei que não havia água para consumo e tive que ir à procura. Naquele momento, comecei a sentir muita revolta, mas como eu vinha do aprimoramento, esforcei-me no sentido de não me envolver com aquele sentimento. Comecei a acarretar a água, mas aquilo torturava-me bastante.

Quando cheguei à casa, pedi ao meu marido para nos sentarmos com os membros da família para conversarmos, mas ele não deu importância, o que me deixou ainda mais revoltada e lhe disse: as crianças não me respeitam, quando eu quero falar, você não está nem aí. Depois de alguns minutos, mandou chamar os miúdos e sentamos. Perguntei o que se passou para que a casa ficasse sem água até aquele momento, uma vez que antes de ir ao aprimoramento eles já estavam preparados para irem acarretar. Aí a minha cunhada abriu o coração e disse que eu havia mudado muito, eu tentando fugir do assunto, respondi que eles me transformaram nessa pessoa, então a minha cunhada perguntou: “Porque é que vais a igreja se não perdoas as pessoas?”. Eu respondi o seguinte: “Quando vocês cometiam eu apenas permanecia calada e a mágoa foi se acumulando até aos dias de hoje! Então ela continuou: “Ainda não há paz em nossa casa!”. Fomos desabafando todos e depois de tudo vi que afinal, mesmo sendo eu encarregada do Sanguetsu, em minha casa não havia paz e eu tinha muitos problemas de saúde o que impedia a minha dedicação.

Graças a Deus e ao Messias Meishu-Sama, os conflitos que eu tinha dentro de casa e a purificação de doença que eu estava a viver foram superados. Depois da reflexão, as minhas cunhadas voltaram a cumprimentar-me e com o tempo a atmosfera espiritual da casa voltou a tornar-se saudável.

Aprendi com esta experiência de fé que, não devemos guardar mágoas de ninguém principalmente da nossa família, pois isso só atrapalha.

Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, pela permissão de conhecer este maravilhoso caminho da salvação.

Muito obrigada!

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