Alzira da Fonseca – CA Cuito – R. Centro-Sul – Bié

Chamo-me Alzira Helena Teodora Damião da Fonseca, sou membro e dedico no Sector de Experiências de Fé desta Unidade.

A experiência de fé que passo a relatar, está relacionada com a peregrinação à Sede Central de África para o Culto do Paraíso Terrestre.

Na semana da peregrinação, as minhas filhas começaram a purificar e, na quarta-feira dia 8 de Junho, levei-as para o hospital para fazerem análises, tendo acusado febre tifóide para a menina do colo e malária para a outra filha. Na quinta-feira, estive a ministrar Johrei e quando tocou a meia-noite, fiz a oração e falei com os meus antepassados o seguinte: Meus ancestrais e antepassados, eu quero ir peregrinar para juntos assistirmos o Culto do Paraíso Terrestre na Sede Central de África, que é o local de maior Luz do Continente Africano, até porque já preparei um donativo especial, se as meninas não melhorarem, o que vou fazer? Terminada a oração, deitei-me e no sono, os meus antepassados vieram todos bem vestidos e bem felizes, até mesmo o meu pai que ainda está em vida, começou a apresentar-me alguns antepassados que eu não conhecia. Acordei e agradeci o sonho, mas a purificação das meninas continuava na mesma. Mesmo assim decidi ir peregrinar. Como iria de boleia e tinha lugar para mais alguém, recordei-me de que havia um irmão que muito queria peregrinar, mas como não tinha meios para o transporte, convidei-o. Antes da viajem, veio até à minha casa e passamos a tarde toda a ministrar Johrei nas meninas e às 18 horas, partimos para Luanda.

Alguns quilómetros depois da nossa partida, notei que a minha filha do colo, parecia não estar nada bem, aí eu disse: irmão, a minha filha não está boa, será que não é o caso de voltarmos? Ele respondeu que não, que só precisávamos ministrar Johrei acompanhado de oração. Desapeguei e disse: Meishu-Sama, entrego a vida da minha filha nas tuas mãos e continuamos a viagem ministrando Johrei. Já em Luanda, a purificação se intensificou. No sábado, o irmão com quem viajei, ligou para mim para saber como passamos a noite, uma vez que dormimos em lugares diferentes. Disse para ele que não dormimos bem, no que comunicou à responsável da caravana, que instantes depois ligou para mim para saber se eu já tinha materializado a minha gratidão pela purificação das minhas filhas. Respondi que sim. Mesmo assim, fui orientada a fazer mais um donativo especial. Fui com a menina de colo à Sede Central onde dediquei na limpeza. Já em casa, a purificação acelerou, peguei na menina e fomos para um posto médico onde a enfermeira observou as receitas e me disse: mamã, ela já está a fazer a medicação, queres mais o quê? Vai para casa! De salientar que eu havia esquecido os medicamentos no Kuito; quando tocou 19 horas, a menina que estava mal, pulou do meu colo, começou a comer sozinha, brincou e tivemos uma noite calma, no que agradeci do fundo do coração. No Domingo, participamos do culto do Paraíso Terrestre, regressando ao Kuito sem nenhum problema.

Uma semana depois de regressarmos, a tia do meu falecido marido ligou para saber como os miúdos estavam, convidando-nos para um almoço no Domingo em casa dela. No dia combinado, aparecemos onde fomos bem recebidos pelo casal. Com esse gesto, consegui eliminar o sentimento de mágoa que nutria por ela, por me ter maltratado no óbito do meu falecido marido jogando toda a culpa em mim, mas essa atitude deixou-me muito feliz.

Antes da minha peregrinação, ouvia dizer que o meu salário iria subir e com isso criei o sentimento de fazer um donativo especial de gratidão, pela permissão de ter um emprego e agradecer as purificações que estou a passar. Assim que fiquei a saber de que o salário havia caído, fui ao banco para fazer o meu donativo e não consegui. No dia seguinte, tentei novamente e nada. Pensei, será que o IBAN que me deram não está correto? Aí liguei para a encarregada administrativa da unidade, que me forneceu outro IBAN. Fui tentar novamente e nada; preocupada, ao sair do ATM, tive a intuição de consultar a conta do meu falecido marido. Ao consultar, qual não foi a minha surpresa? Tinha um valor que correspondia ao salário que ele ganhava, não acreditei e disse para mim: como é possível esse dinheiro estar na conta dele, uma vez que haviam cortado o salário em Janeiro? Sem mais demoras, levantei uma quantia onde retirei o Dízimo e o Donativo de Construção para agradecer.

Graças a Deus, estou mais empenhada e a cuidar de um frequentador que sofre de trombose. O mesmo para locomover-se, dependia dos filhos, babava-se o tempo todo, o que falava não se entendia e sua aparência não era nada saudável. Depois que começou a receber Johrei, a participar dos cultos e de se ter feito a limpeza em sua casa, teve mudanças significativas. Hoje, para se deslocar, não precisa mais do apoio de ninguém. Deixou de babar e cada vez mais a sua aparência vem melhorando gradativamente.

Aprendi que, a peregrinação aos locais de maior luz, eleva os nossos antepassados. Aprendi ainda que, diante das purificações precisamos confiar mais em Deus e no Messias Meishu-Sama!

Agradeço ao Supremo Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, pela permissão de conhecer este caminho da salvação!

Muito obrigada!

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