Chamo-me Justina António Martins da Costa, sou membro e dedico como assistente do Grupo Lua.
Conheci a Igreja Messiânica em 2012, por intermédio da minha mãe, membro desta Igreja.
Os motivos que estiveram na base do meu encaminhamento foram: Conflitos conjugais e laborais.
No que concerne aos conflitos conjugais, sempre que minha mãe levasse a flor de luz para a minha casa, o meu marido sem explicação alguma, batia-me e colocava-me para fora de casa por várias horas. A minha mãe falava-me constantemente da igreja e mesmo eu vivendo com essa situação, julgava e criticava a igreja, pois era de uma outra religião.
Sem entender a causa da minha purificação no lar, minha mãe sugeriu que, naquele mês eu fizesse o meu dízimo na Igreja Messiânica e mesmo sem compreender, fiz. O conflito acelerou a ponto de o meu esposo colocar-me para fora de casa e de receber-me as crianças.
Em relação aos conflitos laborais, sou vendedora e recebi uma quantia monetária que as colegas no mercado me confiaram para que eu fosse comprar o negócio delas fora do país, quantia essa que me foi burlada gerando grande revolta por parte das colegas, a ponto de me apedrejarem e chamarem-me nomes.
Com o aumento da purificação, decidi tirar a própria vida, pois não via solução para tantos problemas; comprei uma corda e naquele momento em que estava pendurada com a corda no pescoço, milagrosamente entraram pela janela alguns meninos que foram pegar a bola, que tinha entrado pela janela, impedindo assim que me suicidasse.
Após essas purificações, passei a frequentar fervorosamente a unidade mais próxima e todas as purificações foram ultrapassadas.
A experiência de fé que passo a relatar, está relacionada com a proteção que recebemos quando cuidamos de outras pessoas.
No final do mês de Novembro, sonhei que a minha casa estremecia; aflita, retirei os meus filhos para o quintal, tão logo nós saímos para fora, a casa desabou. Quando acordei, assustada, contei o sonho à minha mãe, que me disse que era um aviso e que eu deveria intensificar nas dedicações, no que, fomos depois agradecer pelo sonho.
Ainda na mesma semana, isto é, numa quarta-feira, eu e a minha mãe fomos assistir a oração às almas dos Antepassados no Johrei Center e assim que terminou, nasceu em mim o sentimento de dar assistência a dois frequentadores no meu bairro, onde pude ministrar Johrei de duas horas a cada um.
De regresso à casa, encontrei os meus filhos a dormirem, mas como não os tinha visto o dia todo, decidi acordá-los. No momento em que ia a fazer o jantar, ao notar que não havia óleo, saí para ir à cantina comprar. No meu regresso, deparo-me com a rua cheia de gente e a minha casa totalmente em chamas, os vizinhos lançando água para cessar o fogo. Logo pensei nos meus filhos e aflita fui lá ter. Encontrei os meninos e a minha mãe sãos e salvos, fora de casa.
Os vizinhos não conseguiram salvar o resto das roupas e mobílias, mas meus filhos saíram ilesos, assim como o retrato de Meishu-sama e da Kannon. Inclusive a cama onde eles estavam a dormir, ficou toda em cinzas.
Até hoje, a causa do fogo ninguém sabe de onde veio, mas eu me sinto grata por Deus e Meishu-Sama terem salvado a vida dos meus filhos daquele incêndio, no que, agradecemos com um donativo especial pela proteção que recebemos.
Pude aprender através dessa proteção que, quando nós nos preocupamos cuidando das outras pessoas, Deus cuida de nós.
Muito obrigada!