“As dores que eu sentia passaram por completo, a minha mãe pediu-me perdão…

LOURDES EMÍLIA TCHIMONA MOMA – JOHREI CENTER DO NAMIBE | REGIÃO NORTE-SUL | ANGOLA

Sou membro e dedico no Grupo Lua.

Conheci a Igreja Messiânica em 2017, por intermédio de um missionário.

Os motivos que me levaram a conhecer a Igreja, foram: doenças e conflitos familiares.

Desde os meus 14 anos que sofria com problemas no estômago; sentia muitas dores, sendo que nos últimos anos o estômago ficou dilatado, dando a impressão de estar grávida. Também tinha dores de dentes, sentindo como se estivesse a mastigar areia. O reumatismo, também era o meu prato do dia.

Foi nesse quadro de sofrimento que conheci a Igreja, sendo recebida pelo plantonista e orientada para as práticas básicas. Mesmo sem entender, fui praticando, notando assim que os problemas estavam a diminuir.

A minha mãe queria que eu fosse madre, matriculou-me num convento e aumentou a minha idade com o objetivo de enviar-me para fora do País. No convento, descobri que não tinha vocação para ser madre; ao conversar sobre isso com as irmãs, elas compreenderam e passado pouco tempo, abandonei a carreira sacerdotal.

Depois disso, conheci o pai dos meus filhos, que me disse não ter compromisso nenhum; depois de formarmos família, apercebi-me de que ele tinha uma outra relação. Bastante surpresa, fui falar com as madres que me aconselharam a deixá-lo. Depois da separação, criou-se muito ódio entre nós, pois ele mentia muito e aparecia com outras mulheres a minha frente; para além disso, era agressivo mesmo já não estando mais com ele.

Quando a minha mãe soube que eu estava a frequentar a Igreja Messiânica, ficou muito aborrecida.
Entrou em contacto com o pai dos meus filhos dizendo que eu estava maluca, pedindo que me internassem na psiquiatria. Na altura eu estava a trabalhar como professora numa das escolas primárias da Província do Saurimo. Depois apareceu um senhor acompanhado de algumas pessoas que me amarraram com correntes, alegando que me levariam para a minha família. O que aconteceu foi que fui levada para a casa de um quimbandeiro, onde fiquei inconsciente durante 3 meses; lá, eu era espancada e pisada na barriga dizendo que eu estava grávida de outro. Graças a Deus, apareceu alguém que me aconselhou a fugir para uma das igrejas próximas do local, onde fui acolhida. Mais tarde, o pai dos filhos mais a minha mãe voltaram a encontrar-me levando-me para tratamento num outro quimbandeiro; neste deram-me banho com algumas ervas e fizeram-me inalar um pó que só piorou a minha saúde. Como o sofrimento era muito, fui parar a uma outra igreja a pedir socorro; quando o bispo olhou para mim, disse que eu não estava maluca e que eles é que me queriam pôr nesse estado. O bispo entrou em contacto com as autoridades, foi ali que o senhor começou a desistir pouco a pouco. Uma senhora dos serviços penitenciários acolheu-me na sua casa, o senhor juntamente com a minha mãe tentou novamente raptar-me, mas desta vez não conseguiram. Como as crianças estavam com o pai, o bispo e a senhora que me acolheram pediram que ele me entregasse as crianças. Assim voltei para o Namibe, muito desgostosa sem as minhas crianças. Quando os irmãos messiânicos se aperceberam da minha chegada, começaram a dar-me assistência com o Johrei em casa por causa da quarentena; fui-me empenhando nas práticas básicas, incluindo nos donativos de construção e no dízimo. Foi assim que ganhei a permissão de viajar em busca das minhas crianças, numa fase muito difícil, trazendo-as para perto de mim.

As dores que eu sentia passaram por completo, a minha mãe pediu-me perdão e graças a Deus apesar de tudo que se passou, consegui perdoá-la e para agradecer a Deus e ao Messias Meishu-Sama, fiz um donativo especial de gratidão e o donativo de outorga, tornando-me membro no passado mês de Maio.

Aprendi que, tudo está nas mãos de Deus e que o amanhã só a Ele pertence.

Agradeço a Deus, ao Messias Meishu-Sama e aos meus Antepassados, pela permissão de conhecer este caminho da salvação.

Muito obrigada!

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