“… e a ingratidão nos afasta Dele…”

🙎🏿‍♀️ Lúcia José dos Santos | Região Centro-Sul- Johrei Center do Capalanga

📍Província de Luanda

🇦🇴 ANGOLA

Sou membro.

Conheci a Igreja Messiânica em 2014.

Os motivos que levaram-me a conhecer a fé Messianica foram: doenças, conflitos e pobreza.

A minha primeira filha tinha um tumor maligno (vulgo quissongo), que a fez internar em uma unidade hospitalar. Nas três camas onde ela passou, eu encontrava sempre flores, perguntava quem as colocava, porém ninguém me respondia. Duas semanas depois, deram-nos alta.

Por conta de alguns sonhos misteriosos, fui ter com uma jovem que me falava sempre a respeito da Igreja Messiânica, expliquei o sucedido e esta aconselhou-me a ingressar à igreja. Aceitei o convite e na mesma  semana fui à unidade religiosa. Naquela noite os antepassados apareceram em sonho, me agradecendo e com muita comida. No dia seguinte, o meu marido recebeu ganhou valores monetários e deu-me uma quantia para fazer compras de mobiliário para casa. A nossa vida deu uma reviravolta; compramos terreno e construímos a nossa casa, porém eu nunca agradecia pelas graças recebidas. Abandonei a igreja e cheguei ao ponto de desfazer-me do sagrado Ohikari e do retrato de Meishu-Sama. Passei a frequentar outra religião, por onde fiquei por quatro anos.

Passei a ter conflitos com a minha cunhada, o que obrigou-me a mudar de casa; posteriormente entrei em conflito com o esposo, ficando então num beco sem saída. O meu marido passou a dormir fora de casa, não falava comigo, nem prestava-me atenção, muito menos comprimentava-me; o dinheiro das despesas de casa entregava às crianças.

Na procura por solução, no princípio de 2022, fui à uma igreja, onde orientaram-me a levar camisa vermelha e dinheiro. No dia seguinte pediram-me para levar uma vela, um prato branco, mais 5.000kz, e deram-me uma “água abençoada,” para banhar todos os dias à madrugada e acender a vela. Posta em casa refleti, chamei a minha filha e disse-lhe: Nesta igreja, todos os dias pedem coisas, a igreja Messiânica não é assim… e decidi procurar a minha igreja antiga.

Dias depois, dirigi-me ao Centro de Aprimoramento do Zango, onde fui ouvida  pela plantonista que telefonou para o responsavel do Johrei Center do Capalanga ( unidade a qual eu dedicava e por sinal, mais próxima) para ser acompanhada.

No Johrei Center, fui recebida pelo líder da unidade, que por sua vez perguntou-me por quê eu tinha desistido antes e em resposta disse-lhe: “Desisti porque tinha sido orientada a fazer donativo especial pelas graças recebidas e não retribuidas.”. O missionário, de forma sarcástica disse: “Acho que a senhora vai desistir pela segunda vez, pois a orientação continua sendo a mesma; precisamos agradecer pelas graças recebidas; aliás parece-me que só viestes para resolver o seu problema e depois desistir novamente”. Fiquei envergonhada porque o que ele dizia era verdade. Na sua entrevista aprofundou mais pontos e fiz a reflexão profunda. Como já não falava com o cônjuge, deixei de cuidar da sua roupa, confecionar a comida para ele e passei a dormir no quarto das crianças. Naquele dia, fui orientada a preparar o jantar, arrumar o quarto, lavar a roupa dele e pedir-lhe perdão por tudo que aconteceu.

Cumpri a orientação e o milagre aconteceu: no mesmo dia nos reconciliamos e voltamos a partilhar o mesmo quarto, algo que eu não contava mais. Satisfeita com a graça recebida, no dia seguinte fui à unidade religiosa e materializei o donativo especial com todo o dinheiro que eu guardava para investir em negócio. Desta vez fui mais inteligente e reassumi o meu compromiso, passei a dedicar com afinco, fazer plantão semanal, marchas no bairro e encaminhamento de pessoas, todavia, com certas limitações, porque o meu parceiro implicava-se com a igreja.

Certo dia recebemos a visita do responsável em casa, ministrou Johrei e conversou com o meu marido; na sua retirada o esposo disse-me: “o pastor falou-me que o Johrei cria felicidade, purifica o espírito e o sangue da pessoa. Notei um brilho nele e a pele também é diferente…”

Aproveitei a ocasião e disse-lhe que o Johrei faz tudo isso. Na véspra do culto de Natilicio do Messias Meishu-Sama, do ano 2023, fí-lo o convite para participar e ele aceitou, tendo mudado o seu ponto de vista em relação a nossa igreja. No dia seguinte, de noite, perguntou-me que presente que gostaria de receber; respondi-lhe que preferia que fizesse o donativo para a minha reoutorga e assim aconteceu. Materializei o donativo e estou confirmada para receber o Ohikari no dia 4 de fevereiro de 2024.

Com esta experiência de fé confirmei que o coração agradecido comunica-se com Deus e a ingratidão nos afasta Dele.

Agradeço a Deus, Messias Meishu-Sama e aos meus antepassados pela nova chance que recebi, de servir nesta obra de salvação.

Muito obrigada!

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